terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A POESIA TAMBÉM PODE SER MONSTRUOSA



2013




Rui Sousa
Prefiro ser um cobarde
Do que um capado herói.



2013




Rui Sousa
Ó Maria do olival
(Qual outra Olívia Del Rio)
Continua a fornicar que nem uma louca
E desejo que para lá dos limites transcendente te doa
Porque a idade não perdoa
É a tua imagem daqui a uns anos que mais te magoa
Có, Có, Có, Có…CóCóCócota


2013




Rui Sousa
O meu sexto sentido é infalível
Ainda mais quando se trata de personagens vulgares
Vai ser daqui a alguns dias
O completo Inferno
Quando a Maria Parca
E o Lúciferiano
Se refocilarem
Nas regaleiras de Chítara
Ela vai telefonar-lhe pressurosa
E como ele é sabido
Vai-se fazer um pouco difícil
O que a deixará louca
E agora:
Eu que nem me lembro do teu rosto
E já nem sonho contigo
Só às vezes me pareces tu
Quando te vejo passar de carro
Felizmente
Vagamente
Tinhas na minha vizinhança de escolher amante?
É por não gostares das minhas barbas
Que tudo se pressente nelas?
Esse amante que me dirige sorrisos hipócritas
E me provoca por puro mal que vai sendo por demais habitualmente?...
11-12-2013
Rui Sousa


I think Laura is by my window
Like some wave around the beach


BEACH

2013


RUI Sousa
El piso
Belén?
Te piço
Repiço


2013



Rui Sousa


Até cheguei ao ponto
De disfarçar injúrias
Que me fazem
Porque se eu fosse a responder
Punha-os abaixo de estrume
Pero eles partiam logo para a ignorância
Mas se um dia tiver de ser
Aprendi que numa luta
Deve-se logo dar a matar



2013



Rui Sousa