domingo, 2 de novembro de 2014

PSYCHO OIE



Não é de bom cristão (eu nem tenho religião) não esquecer uma injúria que me façam
Mas tu és o ranço da humanidade, uma aberração da natureza, um escravo de merda

RUMINA ISTO…

Como eu não compreendo a linguagem asinina
Por mais que me expliques
Nunca vou compreender porque me bateste
Talvez seja por teres um aspecto ridículo
E modéstia à parte sou um pouco bonito
Tenhas inveja e me queiras desfigurar
Mas disseste: « - Eu dei-te palha?»
Eu acho que tu é que devias ruminar
As palavras antes de te saírem da fronha feia
Assim como fiquei surpreendido
Pelo teu gesto agressivo
Mas se tivesse um chicote à mão
Tinha-te metido a chicotadas no estábulo
Nunca mais frequentei aquele café
O cheiro de estrume que os teus cascos deixam
Até depois de tu ires embora
Contaminará o ambiente para sempre
Preferir ser o parasita do estado português
Do que o triste sendeiro de carga da Bélgica
E se apareces armado em pavão


À minha porta levas com a tranca
De ferro da mesma porta na boça
Se tu falas francês é porque foste obrigado a isso
Porque acho que não tinhas intelecto
Para o aprender num liceu
Do you speak English motherfucker peace of shit?
Suck my fucking dick
And then I kick your bitch little ass
Agora vejo  que o meu pai
Como dizia a minha avó nunca valeu
Nem o peido de uma puta
Para conseguir ser amigo
E conseguir manter uma conversa
Com um boi
You fucking slave

2014


Rui Sousa

PSYCHO CHICKEN



COMO É QUE A CRIMINOSA DA PRÓPRIA DA MÃE
SE ATREVE A CHAMAR CRIMINOSO A ALGUÉM?

Esta vizinha
Esquelética
Patética
Monstruosa por dentro
E por fora
Só pela forma como trata a mãe
Merecia até por ser uma
Que lhe fizessem
Como fazem às galinhas
Anda toda bronzeada
Nem percebe o nojo por que se passa na praia
E não, eu não trabalho
Trabalha tu, que merecias
Era ter um trabalho em que desses ao couro
Para respeitares o trabalho
Pesado das pessoas
A quem fazes injúrias
Trabalha, escrava…
Devias olhar para ti
Mulher feia e de moral duvidosa
Quando frequentas certo café
De podridão humana
Bem sei que ficas influenciável
Na difamação
Assim como a Shakira é boa em todos os aspectos
Tu és má em todos os aspectos
Há muito espaço no largo
Sítio próprio para estacionares o carro
Da forma como a nossa relação está
Vou considerar ofensivo se estacionares
O carro em frente à minha casa
Parto-te o filho da puta do carro
Com uma ferramenta maciça
Eu não vou para a prisão
Vou para a psiquiatria
Que é o lugar onde devias estar

Afectuosamente

2014

Rui Sousa

O ALEGRE BOÇAL



É por haver pedreirões como tu
Que os pedreiros têm fama
De labregos, alcoólicos e sem formação
Dizes-me que por não trabalhar
Me devia suicidar
Se eu tivesse o teu aspecto
A tua fronha, as tuas fuções
A tua personalidade de alimária
Há vinte anos que me tinha suicidado
Pensei que quando deixasses de beber
Houvesse algo em ti de positivo
Porque é que quando
Vês um outro bruto
Que te assentou bem
Nesse courão
Ficas irrequieto
E não sabes onde te meter?
Fica a saber que não é
Por estares me sempre a querer
Intimidar com a tua boçalidade
E por não te dar confiança
Não sou menos homem do que tu
No fundo tu é que deves ter
Um problema de identidade sexual
Porque através da brutalidade
Parece que sentes que precisas
De estar sempre a demonstrar que és macho
E confesso que quando estou perto de ti
Começo a sentir-me homofóbico
E no entanto tenho amigos gays
Com quem consigo ter
Uma conversa civilizada e inteligente
Eu estive quase dois meses na tropa
Não livrei por ser um bêbado porco
E na altura até era muito alcoólico
Na altura só livrava à tropa quem estava prestes
A ser ou era universitário
Ou os tristes sendeiros ou aqueles
Que ainda que pertencentes ao género racional
Erem bem mais empregues numa tourada
Do que o vitimado touro

2014


Rui Sousa

Não me importa



Dizem que essa lasciva, voluptuosa
Maria Sifilização
Só com o Ruizito não quer ser ardente
Mas não causa grande admiração
(embora tenha muito dinheiro)
Ver a fêmea do cão
Amar gente?!...



2014




Rui Sousa

Triste condição de mulher



Que triste condição de mulher
Ser chamada de puta galdéria
Por ter três amantes homens
Um para cada semana
E quando está
Com o menstruo imundo
Não poder levar valentes enrabanços
De um africano da cor do carvão
Que com pouca luz só se lhe vê os dentes
Ao enfiar-lhe nas goelas
O marsapo da cor do mais escuro cagalhão?


2014


Rui Sousa

Simpathy



Tenho mais simpatia pelo demónio
Do que por mulheres que fingem que são simpáticas
E também por aquelas que são ganzadas encobertas
Porque aguentam bem a pedrada
- E tu escreves pedrado?
E eu respondo como o vampiro
Do filme Dark Shadows
« Bem tentaram apedrejar-me, minha cara
Mas não valeu de nada».


2014



Rui Sousa