sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A VERDADE É QUE TU ÉS IRRESISTIVEL PARA OS HOMENS.
Não, não creio que sempre te bacoreje a vagina,
Ou que sejas a regalada ou o regalo de Cítara.
Perdoa-me, doce aneurisma.
De má não rebentes já.
Que estas imbecilidades
Que eu escrevi foram por confusos
Sentimentos feitos por altas lapadas
Que ao desnorte apanhei ao pensar em ti.
Peço-te desculpa pelo pouco
Orgulho que me restou.
E peço-te perdão por existir.
2011
Diego Tristan
O QUÊ?
Eu tenho 59 e ela tem de idade 63?
Vou planear um homicídio discreto
Para receber a pensão de viuvez.
E procurar mulheres mais jovens
E ir para a regaleira de Cítara.
10-11-2011
Rui Sousa
A queima do Judas da Pampilhosa
É como a queima das fitas dos burros.
Ruminem a vossa língua viperina.
Recolham as vossas unhas de rapina.
Não queimem este ou aquele
Ou eu próprio por razões tão mesquinhas.
Não aproveitem a ocasião para se transformarem
Em mentecaptos por desculpa de se embebedarem.
Ide para vossas casas
Que as noites são frias.
E recolhidas de rapina as vossas asas
Protejam do frio as vossas crias.
Rui Sousa
Até os mais babosos pais
Desconfiarão ou já saberão…
Pois, extremosos pais, dignos senhores
Terem as suas filhas vergonha na cara
É o mesmo que pedir
Que gatas com cio tenham pudores…
E só oito rafeiros bem apetrechados
Em todos os sentidos em filas
Indianas para duas insaciáveis lhes tiram os ardores.
22-10-2011
Rui Sousa
IMPERDOADO
Preparado espero pela velhice sossegado
Da inocência e do auge da vida fui eclipsado.
26-10-2011
Rui Sousa
Como foi possível
Teres tanto poder sobre mim
Que com um simples olhar
Fazias-me não querer
Lindíssimas mulheres que me queriam?
Mas ainda bem que não casei contigo.
É evidente que os votos mútuos
De casamento te entraram na cabeça a voar.
Indícios de provas de que não és fiel
Ao rapaz já eu vi.
E prefiro estar numa sociedade
De bestas alcoolizadas do que te ver.
Mas ainda bem que quando te vejo
Pelo menos sei que não és uma alucinação.
Por muito que te queira perdoar
Fizeste-me um ser frio.
Em relação a ti
Guardo rancor, humilhação e desprezo.
Porque na minha auto destrutiva física no auge da doença mental
Tens feito o mesmo, ou pior…
Bem, enfim compreendo que as pessoas temam o que não compreendam.
Tu, que namoraste tanto tempo com um engenheiro
Não foram as lições de matemática iguais
Às lições de horas sexuais.
Era o teu sonho ser professora,
Mas estudaste de menos
E fornicaste demais.
Mas és doutora.
Mas para exercer,
Só lá vais
Com favores sexuais.
Mas tu já tens o poder
De ser rica
E de me fazer desaparecer.
Mas podes repetidamente falar
Com o meu amigo e vizinho
Doutor e com grande
Cargo na FENPROF
Que ele te repetirá
Que há professores
Mais qualificados no desemprego
2011 Rui Sousa
ORAÇÃO PRÓPRIA
Continuo sem saber o que sou.
Tenho os sentidos agudos.
E o meu apurado sexto sentido resguardo.
Sem me mover o cérebro por tudo me levou.
Os meus sonhos são espinhos de veludos
Que no meu coração guardo.
Creio que a minha demência
Começou numa paixão,
Mas destapando-se aos poucos a inteligência
Me salvou o coração.
Rui Sousa
18-11-2011
O GÉNIO É AMANTE DA IDIOTICE E DÁ À LUZ A REBELDIA
Zeus, fica-te com Vénus
E as descendentes mortais ninfomaníacas.
Com corpos que a ser preciso engoliriam
Pelos vasos os martelos de Vulcano.
A foda começada ao meio dia
Teve limites pelas seis da tarde.
E veio a ninfa saltando de alegria
E de sórdida acção fazendo alarde.
O namorado mais assíduo que risonha a via
Lhe diz:- Estás corada o céu te guarde.
Bem boa alpista ao pássaro te coube.
Ora diz menina: - A que te soube?
- Cala-se tolo. ( lhe diz ela descarada)
E não digo mais nada.
Inspirado em Bocage
Rui Sousa
2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Para que quero eu uma namorada
Se ao fim de dois meses de enrolamento
Ela perceberia que eu nunca iria trabalhar?
Porém, tenho o dom da poesia
E trabalho suficiente
Para fazer da poesia
Um ofício
E quer gostem quer não
Continuo a produzi-la
Tenho quinhentos poemas
Que considero razoáveis
E 75 que tocam a genialidade
19-10-2011
Rui Sousa
QUEM SÃO OS JUDAS?...
Tu, velhaco, hipócrita compridão
E o pacóvio gordo parvalhão
Ambos sem formação
Escutem com a vossa bêbeda atenção:
Nos bancos dos chulos
Vós que de pulgas e piolhos dão pulos
E que também assentam os vossos cullos
Nos bancos onde vós sois mais chulos
Eu tenho de ser mesquinho
Porque isso é uma mesquinharia
Por isso ocupem o vosso focinho
Limitada inteligência na mesma porcaria
Vós que sendo tão somente
Uns burros, uns gozos, uns parvos, uns trampas
Querem meter nariz em cu de gente
2011
Rui Sousa
Como me fui meter neste sol
Que me põe os sentidos enfraquecidos
Ainda bem que bebi pouco álcool
Senão sonhava com sentimentos perdidos
Ou se bebesse mais por momentos a vomitava
Estou farto destas criaturas com duas caras
Ou quatro caras
Que assim assombra
Quem só quer uma sombra
Energéticos amigos
Que parecem saber
Mais da minha vida
Que eu julgo enlouquecida
E eles sorriem como se não se estivesse perdido
Será que hei-de arriscar?
Será que deva perguntar?
Porque assim eu próprio me estou a mostrar
2011
Rui Sousa
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
No século XVII
Até o homem de formosura mais alheio
Se cometesse o estupro feio
Sobre a donzela mais bela
Era de regra casarem-se com ela
E as coitadas nunca usufruíam
Desta frase de Bocage
« Cupido também de ser vário gosta».
As mulheres já sofreram demais
Agora somos pobres brutos usuais
8-9-2011
Rui Sousa
Embora quase nunca
Carinho demonstre por ti minha amada
Mãe, tu que com toda
A tua bondade
Te fiz sofrer
Logo ao nascer
Sem nenhuma vontade
Mãe, tu que trabalhas sem poder
E eu me sinto tão cansado
Avó, tu que faleceste
E na tua infinita bondade
Não sabes o que sofro
Por não me teres levado contigo
Rui Sousa
2011
CANÇÃO DE ABANDONO
Inspirada em António Variações…
Tu estás livre e estás casada
Eu estou preso e abandonado
Tu que és pela vida enamorada
E eu sou pela morte enamorado
«Lá vai o índio pálido, o nojento enojado
Até boçais (e eu que só queria a tua companhia)
Têm em ti a esperança encontrada
Porque fazes-me ser menos que nada
E é a repetida agonia
De o fim de mais um dia
Uuuuuuuuuuuumaluco
Uuuuuuuuuuuumaluco
Lá vai o maluco
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Mas tu estás sempre ausente
E não conseguem alcançar
Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
E que te dás
António Variações
O Inverno encobre
O Verão quase descobre
O vampiro
Desengonçado
Dirige-se de um para o outro lado
Da estrada
Procurando sombras
E tu meu licor de não
Sei quantos graus
Mistura de Golden
Strike com Absinto
Preciosa
Salerosa
Vem ter comigo na noite
Profunda à sinistra viela
E vamos deixar a noite numa polvorosa
Igor Santiago
SOU UM MONSTRO COMO A REALIDADE
PALAVRAS DE UM IDIOTA
O toxicodependente se aguenta
As drogas e for discreto
Torna-se esperto
Sai de um caso de um
Que com os dentes que pareciam
O teclado de um piano
Andar com três mulheres
Durante algum tempo
E eram amigas
E embora tivesse ambas
As bolhas e muita lábia
Elas lá descobriram
E ficou sem nenhuma, enfim
E hoje li num jornal
Que um toxicodependente
Com alguns estudos
Não sei se quatro meses
Ou quatro anos
Se fez passar por médico
E dava consultas
E passava receitas
Mas o drogado de álcool
Se estiver calmo
Também se torna esperto…
2011
AR
Eu sou apenas um ser humano
A intoxicar
Sou mais um insano
Que vê a realidade ficando sem ar
É uma estupidez
Fumar cigarros
E ver Pedro e Inês
Conduzindo funerários carros
Mas sou um homem de sorte
Porque tenho de whisky três copos
Nas mãos, porque não quero falar
Muitas vezes de perto senti a morte
Como se tivesse tido três corpos
E a vomitar….ar…
Rui Alexandre Sousa
16-6-2011
Aparentemente, calmo estou
Semi-hipócrita do nervosismo
E vejo a escrava do sexualismo
Que sem me dar sexo, me escravizou
E vejo-a tão bela
Que com um só olhar me enervou
E vejo um sincero olhar dela
E nervoso por ela estou
Fazes-me odiar
Fazes o meu acanhado falar
Vociferar
Desculpa
A minha culpa
Rui Sousa
2011
Por amor eu pernoitava
Em pinhais e cemitérios
Um novo precursor do romantismo
Agora fazem lá feitiços
E recorro a todos os critérios
E encontro « idiotas no seu simbolismo
E bêbedas adormecem
Com os putrefactos
Conos ao léu
O sol não aguenta estes actos
Que enegrecem os raios do céu
TEMAM O VAMPIRO IGOR SANTIAGO
E já puseram um sapo morto
Em frente à minha casa
E até uma bruxa de plástico
Presa ao meu portão
E até posso morrer
Mas com todo o poder das trevas
Vou-me reerguer
Até Cupido podia
De ser cego e alvejar-me
Propositadamente
Que de nada adiantaria
Poderei até ter casuais
Encontros passionais
E até a mais perfeita
Mulher pode muito se apaixonar
Por vezes o meu coração foi cardíaco,
E até pode assim continuar,
Mas nunca de amar
Até o menor conhecedor de mulheres
Virá a reconhecer que são todas iguais
E detenho-me por aqui
25-5-2011
Sean Connery foi eleito
O homem mais sexy
Do mundo aos 60
Ou 70 anos
Coisa que nunca conseguiu
Quando era James Bond
Brad Pitt tem 47
Johny Depp tem 47
E são considerados
Dos mais sexy do mundo
Por isso gostava de durar
Até aos 55
E ver certas matronas
Em decadência
Porque um mais velho
Tem sempre aquelas
Jovens malucas que se interessam
Por eles ( um estranho charme)
Mas uma mulher velha
Só aos mais desesperados interessa
Por isso jovens mulheres
Continuem a foder
Até mais não poder
25-5-2011
Rui Sousa
sexta-feira, 17 de junho de 2011
VÊ O ÓBVIO
Se vires a tua beleza
Como mulher
E se vires a minha beleza
Como homem
Terás de admitir
Que sou demais para ti
E todo o mal
Foi de ter-te achado especial
Rui Sousa
25-5-2011
Como mulher
E se vires a minha beleza
Como homem
Terás de admitir
Que sou demais para ti
E todo o mal
Foi de ter-te achado especial
Rui Sousa
25-5-2011
DESENGANO DE LOUCURA
Como o excesso de uso não me enamora
E já quase o imperceptível pudor breve se evapora
Em ti mijo, em ti cago, oh formosura
Rui Sousa
29-5-2011
E já quase o imperceptível pudor breve se evapora
Em ti mijo, em ti cago, oh formosura
Rui Sousa
29-5-2011
CURADO DE UMA CERTA LOUCURA E OBSESSÃO
A minha mente já te esqueceu
E o meu coração apertado
Aos poucos rompeu laços, e agora é só meu
E quanto eu menos te ver
E estar em sítios onde não cheguem
As tuas lascivas façanhas
Deixo para sempre de te querer
E nunca aceitarei
Ser segunda escolha
De uma mulher
Quanto mais o milésimo
Rui Sousa
25-5-2011
E o meu coração apertado
Aos poucos rompeu laços, e agora é só meu
E quanto eu menos te ver
E estar em sítios onde não cheguem
As tuas lascivas façanhas
Deixo para sempre de te querer
E nunca aceitarei
Ser segunda escolha
De uma mulher
Quanto mais o milésimo
Rui Sousa
25-5-2011
Do palhaço triste…
Do espantalho pontual…
Agrada-me por ela esperar
Linda como poucas São
Venustidade e afrodisíaco humano
Que faz qualquer homem desesperar
Porque os seus olhos são tardia ilusão
Que até os mais belos homens choram o desengano
Mulher sempre independente
Com os filhos tolerante
Amada e amante
De corpo e caminhar leve abandona
Qualquer homem desconcertante
Pelo menos comigo paciente e generosa
De orquídea para rosa
E o conjunto em si, a textura,
A natureza foi contigo esplendorosa
E agora volto para
A minha amada escuridão,
Companheira solidão,
Porque tu podes ser mais dura
E despeço-me de forma silenciosa…
Rui Sousa
11-5-2011
Do espantalho pontual…
Agrada-me por ela esperar
Linda como poucas São
Venustidade e afrodisíaco humano
Que faz qualquer homem desesperar
Porque os seus olhos são tardia ilusão
Que até os mais belos homens choram o desengano
Mulher sempre independente
Com os filhos tolerante
Amada e amante
De corpo e caminhar leve abandona
Qualquer homem desconcertante
Pelo menos comigo paciente e generosa
De orquídea para rosa
E o conjunto em si, a textura,
A natureza foi contigo esplendorosa
E agora volto para
A minha amada escuridão,
Companheira solidão,
Porque tu podes ser mais dura
E despeço-me de forma silenciosa…
Rui Sousa
11-5-2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
ATEU ADEUS
Oh, musa titular do mijadeiro
Que forças tive no hórrido marsapo
E tu fado, que não permitiste que deixasse conos e cus feitos num trapo
E tu titular, não terás uma vez pena de mim e enterrar-me em ermo outeiro?
E sonho com o meu corpo em decomposição
E dele nascer belas árvores e a mais linda vegetação…
-4-2011
Rui Alexandre Sousa
Que forças tive no hórrido marsapo
E tu fado, que não permitiste que deixasse conos e cus feitos num trapo
E tu titular, não terás uma vez pena de mim e enterrar-me em ermo outeiro?
E sonho com o meu corpo em decomposição
E dele nascer belas árvores e a mais linda vegetação…
-4-2011
Rui Alexandre Sousa
Isto é tudo o que eu não quero ser
XXVIII
Uma noite o Scopezzi mui contente
(Depois de borrifar a sacra espada
Que traz de rubra fita pendurada
Com cuspo e vinho, que vomita quente;)
Conversava com a esposa em voz tremente
Sobre a grande ventura inesperada
De ser a sua Plácida adorada
Por um Marquês tão rico e tão potente:
A velha lhe replica «Isso é verdade,
Enquanto moça for, nunca o dinheiro
Faltará nesta casa em quantidade.
Mas tu sempre és o tafulão primeiro:
Pois tendo cabrão sido noutra idade,
És agora o maior alcoviteiro! »
Bocage
XXVIII
Uma noite o Scopezzi mui contente
(Depois de borrifar a sacra espada
Que traz de rubra fita pendurada
Com cuspo e vinho, que vomita quente;)
Conversava com a esposa em voz tremente
Sobre a grande ventura inesperada
De ser a sua Plácida adorada
Por um Marquês tão rico e tão potente:
A velha lhe replica «Isso é verdade,
Enquanto moça for, nunca o dinheiro
Faltará nesta casa em quantidade.
Mas tu sempre és o tafulão primeiro:
Pois tendo cabrão sido noutra idade,
És agora o maior alcoviteiro! »
Bocage
Psicose esquizo paranóide com sintomatologia residual ?
Devo ser um caso sem igual
Um esquizofrénico muito especial
Há 12 anos que estou em tratamento
E estou cada vez mais anti social
E agora deu-me para ter visões ao longe
E quando chego lá perto felizmente não está
Lá nada do que eu imaginava.
O que não me parece residual
É às vezes a incerteza do que é real ou irreal
E o álcool funciona como um ansiólitico
Até certo ponto
Porque se eu
Passar um bocado desse tonto
Posso ficar perigoso
Mas o coração já me falha
Por não ser amado por outrem
E pelo meu apetite pela auto destruição
20-4-2011
Rui Sousa
Devo ser um caso sem igual
Um esquizofrénico muito especial
Há 12 anos que estou em tratamento
E estou cada vez mais anti social
E agora deu-me para ter visões ao longe
E quando chego lá perto felizmente não está
Lá nada do que eu imaginava.
O que não me parece residual
É às vezes a incerteza do que é real ou irreal
E o álcool funciona como um ansiólitico
Até certo ponto
Porque se eu
Passar um bocado desse tonto
Posso ficar perigoso
Mas o coração já me falha
Por não ser amado por outrem
E pelo meu apetite pela auto destruição
20-4-2011
Rui Sousa
Isto não é ser cusco
É dar de cara casualmente
Pensar um pouco
E sem surpresa já é evidente
Depois de (brincarem) estudarem
Ao doutor e à paciente
E vice versa
Para ele não ficar mais chupado
E ela ir perdendo os calores
Ela veio pelo menos
Duas vezes da Póvoa
Do Loureiro a pé
(isto não é vergonhoso?)
isto já é ser cusco
Ou então
Deixou-a meio quilómetro
Mais atrás
Para que o pavão
Não suspeitasse
Grande é o homem que gera ódios e paixões
A mulher ergue o ego do homem
Ao rogar-lhe pragas, maldições e a morte
Fingidas indiferenças
Forçosos desprezos
R:F:S
É dar de cara casualmente
Pensar um pouco
E sem surpresa já é evidente
Depois de (brincarem) estudarem
Ao doutor e à paciente
E vice versa
Para ele não ficar mais chupado
E ela ir perdendo os calores
Ela veio pelo menos
Duas vezes da Póvoa
Do Loureiro a pé
(isto não é vergonhoso?)
isto já é ser cusco
Ou então
Deixou-a meio quilómetro
Mais atrás
Para que o pavão
Não suspeitasse
Grande é o homem que gera ódios e paixões
A mulher ergue o ego do homem
Ao rogar-lhe pragas, maldições e a morte
Fingidas indiferenças
Forçosos desprezos
R:F:S
S.O.S.
Psiquiatria interna
Finais de Março de 2008
Internaram-me na psiquiatria interna mais pelo alcoolismo do que pela esquizofrenia, estive a soro e a tomar medicação para o alcoolismo. Tudo o que comia vomitava, até que na segunda noite estive sempre a vomitar e tomei como realidade que havia um doente que me queria matar e incomodei os enfermeiros às 4 da manhã e eles deram-me comprimidos s.o.s. Ainda foi pior, comecei a vomitar em seco, a ter alucinações com bonecos do bugs bunny que apareciam no escuro. As meninas dos meus olhos quase tocavam uma na outra. E pensei que se sobrevivesse ao nascer do sol sobreviveria. O excesso de comprimidos e a combinação deles estavam a dar-me overdose e quase ao nascer do dia ouvi uma ambulância e pensei que era da Pampilhosa e ia levar-me para eu morrer em casa Um enfermeiro achava que era melhor pôr-me no cinto e dar-me choques eléctricos, mas outro foi do parecer que eu estava tão débil que seria pior. Afinal nasceu o dia e sobrevivi, mas ainda mais enlouqueci…Nas colunas de música encaixadas na parede do quarto tinham ranhuras de humidade que me pareciam rostos de homens. Numa tive a nítida impressão de ter visto Camões laureado pela coroa de espinhos de Jesus Cristo...Eram nove horas e estava tudo atrasado para o pequeno almoço por minha causa e um obsessivo compulsivo ao ver-me naquele estado desatou a chorar e a dizer: - Este rapaz, que morte horrível. Andava sempre a incomodar os psiquiatras a dizer que estava a lutar contra um A.V.C., e uma psiquiatra disse: - De facto ele está pálido e tem os olhos muito brancos, e depois fechou-se no gabinete, e eu ouvi dizerem lá dentro, Sofia se ele entrar avise-me. Eram 9h e meia. De facto abri a porta e disse doente e espantado, Sofia? Comecei a fantasiar que era a Sofia da Pampilhosa com quem ainda me dava minimamente e já era doutora, pois ali estava ela. Ao que ela respondeu com um ar zangado. Eu sabia que estava um trapo e só queria dizer o quanto estava feliz por ela mas as palavras saíam-me com baba e fazia-me confusão o entender porque ela estava tão enojada.. Nos outros dias é que vi que essa doutora era um bocado parecida com a estudante mas com beleza inferior. Hás 10 horas veio a minha médica doutora Isabel Boto e viu o meu estado e deu-me um comprimido Seroquel 300 mg, um Lorenin e um Risperdal Quickly. Em meia hora os meus olhos passaram de brancos a vermelhos. Apesar de nos três primeiros dias ainda tremer sobretudo no pescoço, depois, nos outros dias continuando a tomar a merda da medicação certa vi que naquele dia fui um grande maluco, mas nos outros dias vi que não era assim tão doido.
Rui Sousa
25-4-2011
Finais de Março de 2008
Internaram-me na psiquiatria interna mais pelo alcoolismo do que pela esquizofrenia, estive a soro e a tomar medicação para o alcoolismo. Tudo o que comia vomitava, até que na segunda noite estive sempre a vomitar e tomei como realidade que havia um doente que me queria matar e incomodei os enfermeiros às 4 da manhã e eles deram-me comprimidos s.o.s. Ainda foi pior, comecei a vomitar em seco, a ter alucinações com bonecos do bugs bunny que apareciam no escuro. As meninas dos meus olhos quase tocavam uma na outra. E pensei que se sobrevivesse ao nascer do sol sobreviveria. O excesso de comprimidos e a combinação deles estavam a dar-me overdose e quase ao nascer do dia ouvi uma ambulância e pensei que era da Pampilhosa e ia levar-me para eu morrer em casa Um enfermeiro achava que era melhor pôr-me no cinto e dar-me choques eléctricos, mas outro foi do parecer que eu estava tão débil que seria pior. Afinal nasceu o dia e sobrevivi, mas ainda mais enlouqueci…Nas colunas de música encaixadas na parede do quarto tinham ranhuras de humidade que me pareciam rostos de homens. Numa tive a nítida impressão de ter visto Camões laureado pela coroa de espinhos de Jesus Cristo...Eram nove horas e estava tudo atrasado para o pequeno almoço por minha causa e um obsessivo compulsivo ao ver-me naquele estado desatou a chorar e a dizer: - Este rapaz, que morte horrível. Andava sempre a incomodar os psiquiatras a dizer que estava a lutar contra um A.V.C., e uma psiquiatra disse: - De facto ele está pálido e tem os olhos muito brancos, e depois fechou-se no gabinete, e eu ouvi dizerem lá dentro, Sofia se ele entrar avise-me. Eram 9h e meia. De facto abri a porta e disse doente e espantado, Sofia? Comecei a fantasiar que era a Sofia da Pampilhosa com quem ainda me dava minimamente e já era doutora, pois ali estava ela. Ao que ela respondeu com um ar zangado. Eu sabia que estava um trapo e só queria dizer o quanto estava feliz por ela mas as palavras saíam-me com baba e fazia-me confusão o entender porque ela estava tão enojada.. Nos outros dias é que vi que essa doutora era um bocado parecida com a estudante mas com beleza inferior. Hás 10 horas veio a minha médica doutora Isabel Boto e viu o meu estado e deu-me um comprimido Seroquel 300 mg, um Lorenin e um Risperdal Quickly. Em meia hora os meus olhos passaram de brancos a vermelhos. Apesar de nos três primeiros dias ainda tremer sobretudo no pescoço, depois, nos outros dias continuando a tomar a merda da medicação certa vi que naquele dia fui um grande maluco, mas nos outros dias vi que não era assim tão doido.
Rui Sousa
25-4-2011
Finalmente comecei a sentir a solidão
E sinto-me violento
O meu tio tem um bom quintal
Para eu plantar…sementes de batata marafona?
Divago
Vou pegar em ti
Pôr-te no meu colo
Com a barriga assente nas pernas
E a cabeça para baixo
E a bunda para cima e ao léu
E dar-te umas palmadas
Pelas tuas atitudes vulgarizadas
E numa mimosíssima
Nalga branquíssima
Dar-te tão valente palmada
Que ficará uma semana
Semi-tatuada
Shut your mouth
Hey man I`m just talking about something romantic
Transcendence to consequence
Not condescence
Who are we
Who you are
Shut your mouth again
Hey man I started speaking about sementes de batata marafona
Mas o que estás a escrever…
Isto é tudo o que não queres ser?!:::
Divaga, divaga
Que iluso
Terás fatal paga
Rui Sousa
25-4-2011
E sinto-me violento
O meu tio tem um bom quintal
Para eu plantar…sementes de batata marafona?
Divago
Vou pegar em ti
Pôr-te no meu colo
Com a barriga assente nas pernas
E a cabeça para baixo
E a bunda para cima e ao léu
E dar-te umas palmadas
Pelas tuas atitudes vulgarizadas
E numa mimosíssima
Nalga branquíssima
Dar-te tão valente palmada
Que ficará uma semana
Semi-tatuada
Shut your mouth
Hey man I`m just talking about something romantic
Transcendence to consequence
Not condescence
Who are we
Who you are
Shut your mouth again
Hey man I started speaking about sementes de batata marafona
Mas o que estás a escrever…
Isto é tudo o que não queres ser?!:::
Divaga, divaga
Que iluso
Terás fatal paga
Rui Sousa
25-4-2011
É por ter fatigada a mente
Que por vexes me cai uma lágrima inconsciente
É por ser um escravo ausente
Que me rio estupidamente
É também por saber
Que se olhasse fixo nos teus olhos
Mentiriam mais que as minhas palavras
Apesar de muito te querer
Não devo querer
É por isso que me cai
Uma lágrima inconsciente
Por que me rio estupidamente
Rui Sousa
17-4-2011
Que por vexes me cai uma lágrima inconsciente
É por ser um escravo ausente
Que me rio estupidamente
É também por saber
Que se olhasse fixo nos teus olhos
Mentiriam mais que as minhas palavras
Apesar de muito te querer
Não devo querer
É por isso que me cai
Uma lágrima inconsciente
Por que me rio estupidamente
Rui Sousa
17-4-2011
Ainda bem que este poema perdeu o simbólico
Mas mesmo assim
Não quero escrever isto
Mas o meu orgulho…
Vossa mercê pensa que eu seja
Tão ridículo ao ponto de me importar
Com essas risadinhas hipócritas
Que troca com mais um dos Pãs dos seus namorados?
Para que é que tirou a carta?
Eu acho mais ridículo que uma mulher
Já numa década do século XXI (já no século XX era vulgar)
Tenha a carta e um carro e tenha fobia de conduzi-lo?
Com que moral vai tirar ou abrandar as fobias dos seus pacientes
Se não consegue vencer as suas?
O que será de si com toda a sua formação
Quando encarar a sós com um esquizofrénico violento
Com quem estive internado e que os próprios psiquiatras
Da psiquiatria interna tinham medo dele?
Eu tenho as minhas desculpas para não conduzir um carro.
Além de não ter dinheiro e como logo ao princípio
Não me interessa ser mais um nojo com um brinquedo novo.
Mas agora vossa mercê que é tão perfeita
Contudo mantenha-se assim
Já tenho fantasmas mais que suficientes
Que me assombrem a mente
Mais que suficientes na negativa
Mas hoje acabo de ver que é baixa
E não me refiro ao seu m 55cm
Quem és tu para aterrorizar
Um homem morto?
6-4-2011
Rui Fucking Sousa
Mas mesmo assim
Não quero escrever isto
Mas o meu orgulho…
Vossa mercê pensa que eu seja
Tão ridículo ao ponto de me importar
Com essas risadinhas hipócritas
Que troca com mais um dos Pãs dos seus namorados?
Para que é que tirou a carta?
Eu acho mais ridículo que uma mulher
Já numa década do século XXI (já no século XX era vulgar)
Tenha a carta e um carro e tenha fobia de conduzi-lo?
Com que moral vai tirar ou abrandar as fobias dos seus pacientes
Se não consegue vencer as suas?
O que será de si com toda a sua formação
Quando encarar a sós com um esquizofrénico violento
Com quem estive internado e que os próprios psiquiatras
Da psiquiatria interna tinham medo dele?
Eu tenho as minhas desculpas para não conduzir um carro.
Além de não ter dinheiro e como logo ao princípio
Não me interessa ser mais um nojo com um brinquedo novo.
Mas agora vossa mercê que é tão perfeita
Contudo mantenha-se assim
Já tenho fantasmas mais que suficientes
Que me assombrem a mente
Mais que suficientes na negativa
Mas hoje acabo de ver que é baixa
E não me refiro ao seu m 55cm
Quem és tu para aterrorizar
Um homem morto?
6-4-2011
Rui Fucking Sousa
NÃO QUERO ISTO
Embora eu ache que davas
Uma boa psiquiatra ia me custar
Se um dia te visse a estagiar
Na psiquiatria do H.U.C:
Falando aquela linguagem de doutores
Que acho tão absurda e pela qual
O Diabo se masturba nos abismos
E não queria que com o passar dos anos
(se ainda existir) fosses minha psiquiatra
Porque podias fazer de mim o que quisesses
E eu podia exaltar-me e revoltar-me
E bastava-lhe carregar num botão
Para vir um gorila e internar-me
Rui Sousa
Uma boa psiquiatra ia me custar
Se um dia te visse a estagiar
Na psiquiatria do H.U.C:
Falando aquela linguagem de doutores
Que acho tão absurda e pela qual
O Diabo se masturba nos abismos
E não queria que com o passar dos anos
(se ainda existir) fosses minha psiquiatra
Porque podias fazer de mim o que quisesses
E eu podia exaltar-me e revoltar-me
E bastava-lhe carregar num botão
Para vir um gorila e internar-me
Rui Sousa
As pessoas querem a minha morte
Têm inveja de um homem que só existe?
Umas palavras sábias que eu guardei
De um psiquiatra foram
«para o corpo estar são
Primeiro está a saúde mental.»
E só eu sei o quanto estou doente
Debilitado, sem saúde física e mental
Assim de nada me vale o meu temperamento instável
Rui Sousa
6-4-2011
Têm inveja de um homem que só existe?
Umas palavras sábias que eu guardei
De um psiquiatra foram
«para o corpo estar são
Primeiro está a saúde mental.»
E só eu sei o quanto estou doente
Debilitado, sem saúde física e mental
Assim de nada me vale o meu temperamento instável
Rui Sousa
6-4-2011
Todos os dias me deito morto
E acordo morto
A verdade é que não tenho
Saúde mental
Nem física
Cancro na garganta e nos pulmões
(malditos cigarros que sabem tão bem)
Cancro no pâncreas (abuso de álcool)
E o pior …cancro no pénis (deve ser pelo cesso)
E como o filme Morrer em Las Vegas
Não me vou tratar
As dores vou aguentar
Para com muito sofrimento
Um pouco mais durar
Não sei se junte dinheiro
Ou se vá só com o dinheiro da passagem
Do autocarro que vai para as Astúrias
E vá morrer em Gijón
E viverei intensamente
E serei se o meu tempo durar
Em Espanhol um autor anónimo
Rui Sousa
E acordo morto
A verdade é que não tenho
Saúde mental
Nem física
Cancro na garganta e nos pulmões
(malditos cigarros que sabem tão bem)
Cancro no pâncreas (abuso de álcool)
E o pior …cancro no pénis (deve ser pelo cesso)
E como o filme Morrer em Las Vegas
Não me vou tratar
As dores vou aguentar
Para com muito sofrimento
Um pouco mais durar
Não sei se junte dinheiro
Ou se vá só com o dinheiro da passagem
Do autocarro que vai para as Astúrias
E vá morrer em Gijón
E viverei intensamente
E serei se o meu tempo durar
Em Espanhol um autor anónimo
Rui Sousa
Marias e Sofias já se equilibram entre as feminis gentes
Anas e Dianas são comuns e repetentes
Só Juliana e Maria João aos poucos vão sendo patentes
Velhotes, donos do mundo
Tu, com toda a tua «avultada» sapiência
Não passas de um velho senil
No Império Romano vasto e fecundo
Senador vinha de senil (estranha inteligência)
E tinham as mais belas escravas sem ardil
Um bom velhote
Era D. Quixote
Que vivia na utopia do seu mundo
Onde era cortês, valente e um louco gracioso e porreiro
Há donos do mundo
Que ainda o tornam mais imundo
E vejo nos seus olhos, só a cor do dinheiro
E enquanto os jovens não têm adolescência
Aos 20 anos têm mais honesta inteligência
Do que tu, bomba química de insuportável cheiro
E se alguma de vós, jovens mulheres
Gananciosas dessem o braseiro
Ao velhote, talvez ele abrisse
O cofre e lhes consolasse o mealheiro
DINHEIRO…DINHEIRO…Dinheiro…
Alguma de vós quer dar a rata
Para ser a gata
Do velhote tesoureiro?...
Na verdade este poema foi inspirado numa já vazia garrafa de Porto Velhotes
Anas e Dianas são comuns e repetentes
Só Juliana e Maria João aos poucos vão sendo patentes
Velhotes, donos do mundo
Tu, com toda a tua «avultada» sapiência
Não passas de um velho senil
No Império Romano vasto e fecundo
Senador vinha de senil (estranha inteligência)
E tinham as mais belas escravas sem ardil
Um bom velhote
Era D. Quixote
Que vivia na utopia do seu mundo
Onde era cortês, valente e um louco gracioso e porreiro
Há donos do mundo
Que ainda o tornam mais imundo
E vejo nos seus olhos, só a cor do dinheiro
E enquanto os jovens não têm adolescência
Aos 20 anos têm mais honesta inteligência
Do que tu, bomba química de insuportável cheiro
E se alguma de vós, jovens mulheres
Gananciosas dessem o braseiro
Ao velhote, talvez ele abrisse
O cofre e lhes consolasse o mealheiro
DINHEIRO…DINHEIRO…Dinheiro…
Alguma de vós quer dar a rata
Para ser a gata
Do velhote tesoureiro?...
Na verdade este poema foi inspirado numa já vazia garrafa de Porto Velhotes
QUANDO AS MARAFONAS SE CASAM
Só quero falar da religião cristã
Igrejas
Falsas instituições
Com os seus podres casamentos
ACHO QUE VOU VOMITAR
Haviam de ser algumas
Dessas marafonas de alta sociedade
Não digo que não sofram de chantagem psicológica
(Isto atinge todas as classes)
ou que eles sejam mansos e aceitem tudo
ou que se deparem de xofre
com dois homens com quem
no passado ela fornicou
E fique no ar sufocante sintoma presente
Para que é o virginal vestido de noiva?
Outrora uma mulher
Que perdesse a castidade sem casar
Raramente a queriam para esposa
Então, enclaustravam-se em conventos
Ou se tivessem gostado da paixão
Fornicadora iam para putas
E uma desgraçada da classe baixa
Que tem um marido que é um
Jumento bêbado e todos os dias
Lhe dá porrada, porque só assim
Endireita a porra?
Rui Sousa
17-4-2011
Igrejas
Falsas instituições
Com os seus podres casamentos
ACHO QUE VOU VOMITAR
Haviam de ser algumas
Dessas marafonas de alta sociedade
Não digo que não sofram de chantagem psicológica
(Isto atinge todas as classes)
ou que eles sejam mansos e aceitem tudo
ou que se deparem de xofre
com dois homens com quem
no passado ela fornicou
E fique no ar sufocante sintoma presente
Para que é o virginal vestido de noiva?
Outrora uma mulher
Que perdesse a castidade sem casar
Raramente a queriam para esposa
Então, enclaustravam-se em conventos
Ou se tivessem gostado da paixão
Fornicadora iam para putas
E uma desgraçada da classe baixa
Que tem um marido que é um
Jumento bêbado e todos os dias
Lhe dá porrada, porque só assim
Endireita a porra?
Rui Sousa
17-4-2011
O QUE EU TENHO LIDO
No início do tratamento
Estava tão vulnerável e deram-me
A ler o livro Entrevista com o Vampiro de Anne Rice
Que é muito mais pesado que o filme
E era um leitor por vezes compulsivo e repulsivo
Mas se fosse agora nada me daria mais prazer
Uma autora muito boa que apesar
De só ter lido um livro «Persuasão»
Jane Austen e adorei o filme baseado
No livro «Orgulho e preconceito»
Gosto muito do «Ingénuo»
Desiludiu-me «A metamorfose de Kafka»
Encheu-me as medidas
«O sonho de um homem ridículo»
«Coração débil»
E agora estou a acabar Noites Brancas»
Três obras do genial Fyodor Dostoyevsky
E fez-me a delícia seis livros
De vampiros de Sebastian Rook
Que eu comprei
O crepúsculo dos Vampiros
1850
Londres
1850
Paris
1850
México
A Praga
A Epidemia
O extermínio
E também me surpreendi com um livro de um amigo meu da mesma editora Carlos Edgar « A mulher lobo que vestia cor de rosa ». E não me posso esquecer da minha bíblia, O ENGENHOSO FIDALGO D. QUIXOTE DE LA MANCHA
De José Saramago o único livro que me deu para ler até ao fim foram«As intermitências da morte». Gosto mais de António Lobo Antunes, apesar de não ter gostado dos Cus de Judas, gostei da Ordem natural das Coisas, mas admiro José Saramago que ateu convicto em sofrida morte não creio que tenha pedido nada a Deus.
Estava tão vulnerável e deram-me
A ler o livro Entrevista com o Vampiro de Anne Rice
Que é muito mais pesado que o filme
E era um leitor por vezes compulsivo e repulsivo
Mas se fosse agora nada me daria mais prazer
Uma autora muito boa que apesar
De só ter lido um livro «Persuasão»
Jane Austen e adorei o filme baseado
No livro «Orgulho e preconceito»
Gosto muito do «Ingénuo»
Desiludiu-me «A metamorfose de Kafka»
Encheu-me as medidas
«O sonho de um homem ridículo»
«Coração débil»
E agora estou a acabar Noites Brancas»
Três obras do genial Fyodor Dostoyevsky
E fez-me a delícia seis livros
De vampiros de Sebastian Rook
Que eu comprei
O crepúsculo dos Vampiros
1850
Londres
1850
Paris
1850
México
A Praga
A Epidemia
O extermínio
E também me surpreendi com um livro de um amigo meu da mesma editora Carlos Edgar « A mulher lobo que vestia cor de rosa ». E não me posso esquecer da minha bíblia, O ENGENHOSO FIDALGO D. QUIXOTE DE LA MANCHA
De José Saramago o único livro que me deu para ler até ao fim foram«As intermitências da morte». Gosto mais de António Lobo Antunes, apesar de não ter gostado dos Cus de Judas, gostei da Ordem natural das Coisas, mas admiro José Saramago que ateu convicto em sofrida morte não creio que tenha pedido nada a Deus.
ISTO É O QUE EU DESEJO
Outrora classificaram
A minha poesia
Como locus horrendus
E apesar de eu achar
Que cada (bom) poeta tem o seu estilo
Aceitei, porque assim eram
Classificadas as de Pessoa e Bocage
E depois disparei sátiras
Mas hoje estou com a mente lúcida
E linda menina aquilo que mais desejo
Era que me perdoasses
Porque não bem nem mal
Escreverei mais sobre ti
E os excessos da minha adolescência
E o que restou da minha juventude
Tiraram-me as forças na força da vida
E além da nossa diferença de idade
E posições sociais
Sou muito intolerante
E obsessivo para manter
Uma relação saudável
Rui Sousa
29-4-2011
A minha poesia
Como locus horrendus
E apesar de eu achar
Que cada (bom) poeta tem o seu estilo
Aceitei, porque assim eram
Classificadas as de Pessoa e Bocage
E depois disparei sátiras
Mas hoje estou com a mente lúcida
E linda menina aquilo que mais desejo
Era que me perdoasses
Porque não bem nem mal
Escreverei mais sobre ti
E os excessos da minha adolescência
E o que restou da minha juventude
Tiraram-me as forças na força da vida
E além da nossa diferença de idade
E posições sociais
Sou muito intolerante
E obsessivo para manter
Uma relação saudável
Rui Sousa
29-4-2011
Perdoe-me doutora Suzana
Licenciada ou lá o que for
Agora que você está grávida
Nunca lhe reconheci curvas tão apetecíveis
Será uma das poucas mulheres
Que vai melhorar depois de parir
No nosso primeiro encontro
Eu não a conhecia e você
Parecia que me conhecia
E levou-me de carro a casa
E eu caí na estupidez de fumar um charuto
E vi-a de olhos revirados
À espera de um beijo
Mas quando estou sobre este efeito
Fico muito atento aos pormenores
E você não me pareceu bonita
De corpo parecia um esquife
E eu não queria morrer
E deixei-a, porque apesar
De gostar de mulheres fáceis
Você exagerou na dose
Rui Sousa
25-4-2011
Licenciada ou lá o que for
Agora que você está grávida
Nunca lhe reconheci curvas tão apetecíveis
Será uma das poucas mulheres
Que vai melhorar depois de parir
No nosso primeiro encontro
Eu não a conhecia e você
Parecia que me conhecia
E levou-me de carro a casa
E eu caí na estupidez de fumar um charuto
E vi-a de olhos revirados
À espera de um beijo
Mas quando estou sobre este efeito
Fico muito atento aos pormenores
E você não me pareceu bonita
De corpo parecia um esquife
E eu não queria morrer
E deixei-a, porque apesar
De gostar de mulheres fáceis
Você exagerou na dose
Rui Sousa
25-4-2011
ÚLTIMO VÓMITO
Alegrem-se, façam orgias
Fatais, esquivas musas
Que as palpitações que sinto
No corpo todo, aumentam
De dia para dia
E até já fujo do sol
Porque se o sol estiver a pino
E eu começar a estar alcoolicamente
Mal disposto, será o último vómito
25-4-2011
Rui Sousa
Fatais, esquivas musas
Que as palpitações que sinto
No corpo todo, aumentam
De dia para dia
E até já fujo do sol
Porque se o sol estiver a pino
E eu começar a estar alcoolicamente
Mal disposto, será o último vómito
25-4-2011
Rui Sousa
AS RUBY PORTUGUESAS
Andam por aí umas tesudas
Com calças estilo turquesco
Assim sendo venarei Allah
E pedirei a Mafoma
Para ser um Sultão
Ou um Cid Marroquino
Rui Sousa
28-4-2011
E seria mais prontamente
Atendido pelo barbeiro de Sevilha
Do que pelos milagres de Fátima
Ou pelos milagres de Mafoma
Ou Bento XVI acreditar em Deus.
Com calças estilo turquesco
Assim sendo venarei Allah
E pedirei a Mafoma
Para ser um Sultão
Ou um Cid Marroquino
Rui Sousa
28-4-2011
E seria mais prontamente
Atendido pelo barbeiro de Sevilha
Do que pelos milagres de Fátima
Ou pelos milagres de Mafoma
Ou Bento XVI acreditar em Deus.
Pampilhosa, linda, gótica no Inverno
No Verão sou um anjo entre as chamas do Inferno
È infinito o meu sofrer
Fazem festa pimba à beira da minha casa
Fico pela má música com as orelhas a arder
Sou obrigado a ficar com um grãozinho na asa
E fujo da festa
Perseguem-me os fantasmas dos meus amores
E descarrego a minha fúria na floresta
E têm pena de mim os nocturnos pássaros carpidores
Que silenciosos respeitam as minhas dores
E pela minha alcoolizada mente
Tenho a visão
De ver uma mão numa sepultura a abrir uma fresta
E aparecendo um vulto de repente
Toca-me na mão com a descarnada mão
E nascendo a alvorada esgueira-se por outra fresta
(malditas frestas)
E penso nas escolhas, ou o que me resta
Ser um homem morto
Ou um morto vivo
Mas nunca o meu sonho
De ser um vampiro imperceptível
Sedutor, e por malvadez risonho
E pobre louco, quando já tinhas
Em mente pelo menos três companheiras
Já sentes as dores, tão verdadeiras.
23-4-2011
rui Sousa
No Verão sou um anjo entre as chamas do Inferno
È infinito o meu sofrer
Fazem festa pimba à beira da minha casa
Fico pela má música com as orelhas a arder
Sou obrigado a ficar com um grãozinho na asa
E fujo da festa
Perseguem-me os fantasmas dos meus amores
E descarrego a minha fúria na floresta
E têm pena de mim os nocturnos pássaros carpidores
Que silenciosos respeitam as minhas dores
E pela minha alcoolizada mente
Tenho a visão
De ver uma mão numa sepultura a abrir uma fresta
E aparecendo um vulto de repente
Toca-me na mão com a descarnada mão
E nascendo a alvorada esgueira-se por outra fresta
(malditas frestas)
E penso nas escolhas, ou o que me resta
Ser um homem morto
Ou um morto vivo
Mas nunca o meu sonho
De ser um vampiro imperceptível
Sedutor, e por malvadez risonho
E pobre louco, quando já tinhas
Em mente pelo menos três companheiras
Já sentes as dores, tão verdadeiras.
23-4-2011
rui Sousa
sexta-feira, 25 de março de 2011
PAVÃO, ESTRUNFE, PAVÃO?
Vossa mercê é tão inconstante
E tão constante nas mudanças de paixões
Que faz perder algo de simbólico
Nos meus poemas
Podes me trancar num quarto
Com esses três tipos
Com três garrafas de whisky Jack Daniels
Que eu seria o único que saía
De lá a caminhar direito
Rui Sousa
E tão constante nas mudanças de paixões
Que faz perder algo de simbólico
Nos meus poemas
Podes me trancar num quarto
Com esses três tipos
Com três garrafas de whisky Jack Daniels
Que eu seria o único que saía
De lá a caminhar direito
Rui Sousa
Eu, Igor Santiago li
O último pensamento de Alexandre Navarro…
Vou morrer sem sequer trocar com a minha gótica
Amada os brincos de noivado
Ela iria espetar-me um brinco
Mo mamilo esquerdo
E eu iria espetar um brinco
No seu CLITÓRIIiiiiiis……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….PIIiiiii.
O último pensamento de Alexandre Navarro…
Vou morrer sem sequer trocar com a minha gótica
Amada os brincos de noivado
Ela iria espetar-me um brinco
Mo mamilo esquerdo
E eu iria espetar um brinco
No seu CLITÓRIIiiiiiis……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….PIIiiiii.
Feia, porque é de índole inconstante
Linda,
Porque a sua formosura é constante
Mas nem em mil sonetos metade se descreveria
Mais complexos que o maior sábio da filosofia
Os seus doces meigos olhos
Que a amá-la ensinam
Aos olhares dos homens
Raras vezes se defendem
Coração de fria pedra
Onde a seta de Cupido se quebra
O teu novo namorado
Apesar de parecer simpático
Está mais parecido com um estrunfe
E pensará ter-me estudado
E não saberá quanto pode ser complicado
E posso não ter gostado
E eis o não vivo revigorado
Ele é tão feio…talvez belo por dentro e parece-me esperto
Mas vai a sua diferença
Da esperteza para a inteligência
Eu sou de bonita aparência, melancólico por dentro
E combino a impossível
Sensibilidade com inteligência
O que mais desejas?
Ou és como a maioria das mulheres…tontas?...
Preferem os feios
Por medo de ficarem na testa
Com retorcidas pontas
Ou será só teu amigo?
Não creio, porque os amigos das mulheres são os gays.
Rui Alexandre Sousa
20-3-2011
Linda,
Porque a sua formosura é constante
Mas nem em mil sonetos metade se descreveria
Mais complexos que o maior sábio da filosofia
Os seus doces meigos olhos
Que a amá-la ensinam
Aos olhares dos homens
Raras vezes se defendem
Coração de fria pedra
Onde a seta de Cupido se quebra
O teu novo namorado
Apesar de parecer simpático
Está mais parecido com um estrunfe
E pensará ter-me estudado
E não saberá quanto pode ser complicado
E posso não ter gostado
E eis o não vivo revigorado
Ele é tão feio…talvez belo por dentro e parece-me esperto
Mas vai a sua diferença
Da esperteza para a inteligência
Eu sou de bonita aparência, melancólico por dentro
E combino a impossível
Sensibilidade com inteligência
O que mais desejas?
Ou és como a maioria das mulheres…tontas?...
Preferem os feios
Por medo de ficarem na testa
Com retorcidas pontas
Ou será só teu amigo?
Não creio, porque os amigos das mulheres são os gays.
Rui Alexandre Sousa
20-3-2011
Um casamento de dez anos
Que à cinco anos caiu em decadência:
- vai dormir para o sofá, cervejolas…
- Gordo javali embrutecido.
- Mas lindinha, desde quando
deixei de ser o teu leitãozinho?
- E não me chames lindinha,
È grotesco e tão vulgar como tu.
- Tu é que estás uma machona
que até já te deu para usares perfume BRUT.
- E tu deste em maricas para cheirares a perfume Shakira?
Rui Sousa
21-3-2011
Que à cinco anos caiu em decadência:
- vai dormir para o sofá, cervejolas…
- Gordo javali embrutecido.
- Mas lindinha, desde quando
deixei de ser o teu leitãozinho?
- E não me chames lindinha,
È grotesco e tão vulgar como tu.
- Tu é que estás uma machona
que até já te deu para usares perfume BRUT.
- E tu deste em maricas para cheirares a perfume Shakira?
Rui Sousa
21-3-2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Há por aí uns tipos
Que não sabem dar porrada
Com as palavras
E se me apanhassem a jeito
Seria five against one, one against five?
E tinha de ser agora
Que me tornei um homem tão bom
Detesto violências
E já me imagino pisado de forma soez
Pelos imundos estrumados cascos de gente asnática
Que desconhecem poesia
Mas posso parar de tomar medicação
E brutalmente voltar a beber
E o descontrolado da esquizofrenia
Pode aparecer…
28-2-2011
Rui Sousa
Que não sabem dar porrada
Com as palavras
E se me apanhassem a jeito
Seria five against one, one against five?
E tinha de ser agora
Que me tornei um homem tão bom
Detesto violências
E já me imagino pisado de forma soez
Pelos imundos estrumados cascos de gente asnática
Que desconhecem poesia
Mas posso parar de tomar medicação
E brutalmente voltar a beber
E o descontrolado da esquizofrenia
Pode aparecer…
28-2-2011
Rui Sousa
O carro
É o brinquedo dos adultos
E bem ou mal controlado
É veículo instável
Uma potencial máquina assassina
E o poderoso esmaltado carro
Sai da fábrica como a evolução
De um cancerígeno escarro
E parece que estou a ver Jim Morrisson
Com todo aquele peso e as calças de cabedal
E a bota partindo o vidro de trás de um carro
He’s rich because he’s got a big car
2-3-2011
Rui Sousa
É o brinquedo dos adultos
E bem ou mal controlado
É veículo instável
Uma potencial máquina assassina
E o poderoso esmaltado carro
Sai da fábrica como a evolução
De um cancerígeno escarro
E parece que estou a ver Jim Morrisson
Com todo aquele peso e as calças de cabedal
E a bota partindo o vidro de trás de um carro
He’s rich because he’s got a big car
2-3-2011
Rui Sousa
Chamo prolongada azia
À filosofia
De que me quero ver libertado
Mas como sou mais soez
Chegou a minha vez
Nem que seja amarrado
E com toda esta malvadez
Estou a ser agarrado
A um amor do passado
Que pensava já ter esquecido
Que ainda é mais decadente
Amar melancólico e descontente
Do que por ti tenho vivido
Sofrido
21-2-2011
Rui Sousa
À filosofia
De que me quero ver libertado
Mas como sou mais soez
Chegou a minha vez
Nem que seja amarrado
E com toda esta malvadez
Estou a ser agarrado
A um amor do passado
Que pensava já ter esquecido
Que ainda é mais decadente
Amar melancólico e descontente
Do que por ti tenho vivido
Sofrido
21-2-2011
Rui Sousa
Ó MATRONA BELA Ó MATRONA BELA
Andas à toa
Até que algum malvado cachorrão
Te encaixe o ríspido descomunal mangalhão
Na receptível aberta croa
Perdes a proa
E quando esperares quadrigémeos
De seis quilos cada um
A tua barriga fica uma grande, movediça broa
Ou não te soa?
P.S Pela pouca experiência que tenho
E pelo que ouvi e vi
Eu confesso:
À partida desisti,
Porque é impossível dar conta de ti
E como tu és sereia com cauda forquilha
Que maravilha
Da Rua dos Olivais, é a Maria Brejeira
Treze vezes parideira
E se não te apraz
Connosco juntar-te num ménage à trois
Tem quem queira
Rui Alexandre Sousa
26-2-2011
Até que algum malvado cachorrão
Te encaixe o ríspido descomunal mangalhão
Na receptível aberta croa
Perdes a proa
E quando esperares quadrigémeos
De seis quilos cada um
A tua barriga fica uma grande, movediça broa
Ou não te soa?
P.S Pela pouca experiência que tenho
E pelo que ouvi e vi
Eu confesso:
À partida desisti,
Porque é impossível dar conta de ti
E como tu és sereia com cauda forquilha
Que maravilha
Da Rua dos Olivais, é a Maria Brejeira
Treze vezes parideira
E se não te apraz
Connosco juntar-te num ménage à trois
Tem quem queira
Rui Alexandre Sousa
26-2-2011
Embora quase nunca carinho
Demonstre por ti, minha amada
MÂE, tu que com toda
A tua bondade
Te fiz sofrer
Logo ao nascer
Sem nenhuma vontade
MÂE, tu que trabalhas sem poder
E eu me sinto tão cansado
AVÓ, tu que faleceste
De forma tão sofrida
E na tua infinita bondade
Não saberás que sofro (ou não mereço)
Que me tenhas levado contigo?...
Rui Sousa
Demonstre por ti, minha amada
MÂE, tu que com toda
A tua bondade
Te fiz sofrer
Logo ao nascer
Sem nenhuma vontade
MÂE, tu que trabalhas sem poder
E eu me sinto tão cansado
AVÓ, tu que faleceste
De forma tão sofrida
E na tua infinita bondade
Não saberás que sofro (ou não mereço)
Que me tenhas levado contigo?...
Rui Sousa
PORTUGUÊS IDIOTA
Pela tua fronha vermelha
Adivinho
Que o vinho
Seja a tua única parelha
E ficas tão irracional
Que és mais gozado
Que uma criatura asna
E estando sempre com a porra murcha
Sonhas em pô-la erecta
Mas a minita
Da tua mulher
Está longe de ser bonita
E como uma masoquista controlada
Dás-lhe outro tipo de porrada
E queres ir trabalhar para Espanha
E isso eu gostava
Porque parecias uma lontra estranha
E como a Espanha nos leva
Mais de vinte anos de avanço
Tu serias pior que um português idiota
Que um touro bravo
Serias um Australophitecos escravo
Rui Sousa
Adivinho
Que o vinho
Seja a tua única parelha
E ficas tão irracional
Que és mais gozado
Que uma criatura asna
E estando sempre com a porra murcha
Sonhas em pô-la erecta
Mas a minita
Da tua mulher
Está longe de ser bonita
E como uma masoquista controlada
Dás-lhe outro tipo de porrada
E queres ir trabalhar para Espanha
E isso eu gostava
Porque parecias uma lontra estranha
E como a Espanha nos leva
Mais de vinte anos de avanço
Tu serias pior que um português idiota
Que um touro bravo
Serias um Australophitecos escravo
Rui Sousa
PORTUGUÊS IDIOTA
Pela tua fronha vermelha
Adivinho
Que o vinho
Seja a tua única parelha
E ficas tão irracional
Que és mais gozado
Que uma criatura asna
E estando sempre com a porra murcha
Sonhas em pô-la erecta
Mas a minita
Da tua mulher
Está longe de ser bonita
E como uma masoquista controlada
Dás-lhe outro tipo de porrada
E queres ir trabalhar para Espanha
E isso eu gostava
Porque parecias uma lontra estranha
E como a Espanha nos leva
Mais de vinte anos de avanço
Tu serias pior que um português idiota
Que um touro bravo
Serias um Australophitecos escravo
Rui Sousa
Adivinho
Que o vinho
Seja a tua única parelha
E ficas tão irracional
Que és mais gozado
Que uma criatura asna
E estando sempre com a porra murcha
Sonhas em pô-la erecta
Mas a minita
Da tua mulher
Está longe de ser bonita
E como uma masoquista controlada
Dás-lhe outro tipo de porrada
E queres ir trabalhar para Espanha
E isso eu gostava
Porque parecias uma lontra estranha
E como a Espanha nos leva
Mais de vinte anos de avanço
Tu serias pior que um português idiota
Que um touro bravo
Serias um Australophitecos escravo
Rui Sousa
EPIGRAMA
Estando enfermo um poeta
Foi visitá-lo um doutor
E logo, logo em rigorosa dieta
O mandou pôr
«Regule-se, coma pouco»
Diz-lhe o médico eminente
-Ai, senhor, (acode o louco)
Por isso é que estou doente
Bocage
Foi visitá-lo um doutor
E logo, logo em rigorosa dieta
O mandou pôr
«Regule-se, coma pouco»
Diz-lhe o médico eminente
-Ai, senhor, (acode o louco)
Por isso é que estou doente
Bocage
Para os brutos que praticam artes marciais
E as praticam fora do código e das regras
É mais doloroso deitar um homem abaixo com o poder das palavras
Do que ao poder de ríspidas patadas
E agora deixo de ter pseudónimos e de ser Rui Sousa
E Alonso Quixano
Agora soy Don Quijote de la Mancha
El Cabalero de la Triste Figura
Respeitador e defensor de donzelas
Escudo protector das putas casadas
E aguçada capadora espada sobre os zelosos ciumentos maridos
Com más intenções passionais
E amparo dos bêbados que vão a tropeçar
Miguel de
CERVANTES
El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha
Capítulo II
Que trata da primeira saída que da
Sua terra fez o engenhoso
D.Quixote
«Indo pois caminhando o nosso flamante cavaleiro, conversava consigo mesmo e dizia:
-Quem dúvida de que lá para o futuro, quando sair à luz a verdadeira história dos meus famosos feitos, o sábio que os escrever há-de pôr, quando chegar à narração desta minha primeira aventura tão de madrugada, as seguintes frases:
«Apenas tinha o rubicundo Apolo estendido pela face da ampla e espaçosa terra as doiradas melanias dos seus formosos cabelos, e apenas os pequenos e pintados passarinhos, com as as suas farpadas línguas , tinham saudado com doce e melíflua harmonia, a vinda da rosada aurora, que, deixando a cama do zeloso marido, pelas portas e varandas do horizonte manchego aos mortais se mostrava, quando o famoso cavaleiro D.Quixote de la Mancha, deixando as ociosas penas, se montou no seu famoso cavalo Rocinante , e começou a caminhar pelo antigo e comhecido campo de Montiel (e era verdade, que por esse mesmo campo é que ele ia) ; e continuou dizendo: » Ditosa idade e século ditoso, aquele em que hão-de sair à luz as minhas famigeradas façanhas dignas de gravar-se em bronze, esculpir-se em mármore, e pintar-se em páineis para lembrança de todas as idades!» ó tu, sábio encantador (quem quer que sejas) a quem há-de tocar ser o cronista desta história, peço-te que te não esqueças do meu bom Rocinante, meu eterno companheiro em todos os caminhos e carreiras. E logo, passava a dizer, como se verdadeiramente fora enamorado: -Ò princesa Dulcineia, senhora deste cativo coração, muito agravo me fizeste em despedir-me, e vedar-me com tão cruel rigor que aparecesse na vossa presença. Apraza-vos, senhora, lembrar-vos deste coração tão rendidamente vosso, que tantas mágoas padece por amor de vós. E com isto ia tecendo outros disparates, todos pelo teor dos que dos que havia aprendido nos seus livros, imitando, conforme podia, o próprio falar deles; e com isto caminhava tão vagaroso, e o sol caía tão rijo que de todo lhe derretera os miolos, se alguns tivera.
E as praticam fora do código e das regras
É mais doloroso deitar um homem abaixo com o poder das palavras
Do que ao poder de ríspidas patadas
E agora deixo de ter pseudónimos e de ser Rui Sousa
E Alonso Quixano
Agora soy Don Quijote de la Mancha
El Cabalero de la Triste Figura
Respeitador e defensor de donzelas
Escudo protector das putas casadas
E aguçada capadora espada sobre os zelosos ciumentos maridos
Com más intenções passionais
E amparo dos bêbados que vão a tropeçar
Miguel de
CERVANTES
El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha
Capítulo II
Que trata da primeira saída que da
Sua terra fez o engenhoso
D.Quixote
«Indo pois caminhando o nosso flamante cavaleiro, conversava consigo mesmo e dizia:
-Quem dúvida de que lá para o futuro, quando sair à luz a verdadeira história dos meus famosos feitos, o sábio que os escrever há-de pôr, quando chegar à narração desta minha primeira aventura tão de madrugada, as seguintes frases:
«Apenas tinha o rubicundo Apolo estendido pela face da ampla e espaçosa terra as doiradas melanias dos seus formosos cabelos, e apenas os pequenos e pintados passarinhos, com as as suas farpadas línguas , tinham saudado com doce e melíflua harmonia, a vinda da rosada aurora, que, deixando a cama do zeloso marido, pelas portas e varandas do horizonte manchego aos mortais se mostrava, quando o famoso cavaleiro D.Quixote de la Mancha, deixando as ociosas penas, se montou no seu famoso cavalo Rocinante , e começou a caminhar pelo antigo e comhecido campo de Montiel (e era verdade, que por esse mesmo campo é que ele ia) ; e continuou dizendo: » Ditosa idade e século ditoso, aquele em que hão-de sair à luz as minhas famigeradas façanhas dignas de gravar-se em bronze, esculpir-se em mármore, e pintar-se em páineis para lembrança de todas as idades!» ó tu, sábio encantador (quem quer que sejas) a quem há-de tocar ser o cronista desta história, peço-te que te não esqueças do meu bom Rocinante, meu eterno companheiro em todos os caminhos e carreiras. E logo, passava a dizer, como se verdadeiramente fora enamorado: -Ò princesa Dulcineia, senhora deste cativo coração, muito agravo me fizeste em despedir-me, e vedar-me com tão cruel rigor que aparecesse na vossa presença. Apraza-vos, senhora, lembrar-vos deste coração tão rendidamente vosso, que tantas mágoas padece por amor de vós. E com isto ia tecendo outros disparates, todos pelo teor dos que dos que havia aprendido nos seus livros, imitando, conforme podia, o próprio falar deles; e com isto caminhava tão vagaroso, e o sol caía tão rijo que de todo lhe derretera os miolos, se alguns tivera.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
DOUTORA ABORTO
Ai, doutora tão enojada
Porque esbarrei consigo
Você que marrou e marrou
Nas disciplinas que não gostou
E quando obteve o doutoramento
Deitou o que já estava quase esquecido
Para o esquecimento
E porque invejas o namorado
Da vizinha compraste o carro
Do ano 2010, se calhar à custa
Da reforma da ânfora de vinho que é o teu pai
Que fuma beatas de cigarro que encontra no chão
Saiba que sou autodidata
E não precisei de professores
Para saber a evolução da literatura medieval
Até a actual
E nos meus versos sei usar
Mitologia grega e romana
E do que eu leio muito me fica na memória
Se forem bons autores
E apesar de ser esquisito
Sou um homem bonito
E você é gorda, manienta
Um aborto doutorado
Ou talvez licenciado
10-2-2011
Diego Tristan
Porque esbarrei consigo
Você que marrou e marrou
Nas disciplinas que não gostou
E quando obteve o doutoramento
Deitou o que já estava quase esquecido
Para o esquecimento
E porque invejas o namorado
Da vizinha compraste o carro
Do ano 2010, se calhar à custa
Da reforma da ânfora de vinho que é o teu pai
Que fuma beatas de cigarro que encontra no chão
Saiba que sou autodidata
E não precisei de professores
Para saber a evolução da literatura medieval
Até a actual
E nos meus versos sei usar
Mitologia grega e romana
E do que eu leio muito me fica na memória
Se forem bons autores
E apesar de ser esquisito
Sou um homem bonito
E você é gorda, manienta
Um aborto doutorado
Ou talvez licenciado
10-2-2011
Diego Tristan
Por causa de ti
Tenho insónias
E distorcidas memórias
No mundo de ganâncias
O meu coração a expirar de ânsias
Quando me desprezas ou me viras as costas
Assentava-te nas nalgas daquilo que desgostas
Ou se calhar até gostas
Mas não tenho coragem
E como sou o homem nada
Não sou criatura amada
9-2-2011
Diego Tristan
Tenho insónias
E distorcidas memórias
No mundo de ganâncias
O meu coração a expirar de ânsias
Quando me desprezas ou me viras as costas
Assentava-te nas nalgas daquilo que desgostas
Ou se calhar até gostas
Mas não tenho coragem
E como sou o homem nada
Não sou criatura amada
9-2-2011
Diego Tristan
QUEM É VAMPIRO?
Duas criaturas da noite
Uma mulher e um homem noctívagos
Captam a minha atenção como vampiros
Os meus passos são imperceptíveis
E vejo-os em sexo oral
Mordidas no pescoço
Salivando o ânus para sexo anal
E ela grunhe e estimula-se com o piercing
Que tem no clítoris
E tudo estou a observar
A minha boca está a salivar
O meu pénis no frio está a fumegar
E gostaria de a eles me juntar
Para uma d. p. ao Nirvana a levar
Há brutalidade, há açoite
Mas está quase a morrer a noite
E incógnito só fui presenciado pelo luar
E o sol está quase a raiar…
9-2-2011
Diego Tristan
Uma mulher e um homem noctívagos
Captam a minha atenção como vampiros
Os meus passos são imperceptíveis
E vejo-os em sexo oral
Mordidas no pescoço
Salivando o ânus para sexo anal
E ela grunhe e estimula-se com o piercing
Que tem no clítoris
E tudo estou a observar
A minha boca está a salivar
O meu pénis no frio está a fumegar
E gostaria de a eles me juntar
Para uma d. p. ao Nirvana a levar
Há brutalidade, há açoite
Mas está quase a morrer a noite
E incógnito só fui presenciado pelo luar
E o sol está quase a raiar…
9-2-2011
Diego Tristan
EPIGRAMA
Certo médico uma menina adorava
E adoeceu-lhe a menina
E pela alta fama que tem
Geme o doutor: - Não vou que lhe quero bem
Bocage
E adoeceu-lhe a menina
E pela alta fama que tem
Geme o doutor: - Não vou que lhe quero bem
Bocage
Estas são três quadras não seguidas que eu sei de memória de uma música dos Clã
Não sei é se a letra é deles ou de uma poetisa
Dorme criancinha
Que a noite vai alta
És o rei do mundo
Diz-me o que te falta
Dorme criatura
Dorme o mais tardar
Esquece o lobo mau
Deixa-o salivar
Enquanto tu sonhas
No vale dos lençóis
Dormem os covardes
Dormem os heróis
Não sei é se a letra é deles ou de uma poetisa
Dorme criancinha
Que a noite vai alta
És o rei do mundo
Diz-me o que te falta
Dorme criatura
Dorme o mais tardar
Esquece o lobo mau
Deixa-o salivar
Enquanto tu sonhas
No vale dos lençóis
Dormem os covardes
Dormem os heróis
Vocês que curtem as drogas
Devem achar o máximo ter alucinações
Sem precisar de ácidos, ou cogumelos alucinogénicos.
E um charuto que dizem que acalma faz-me uma aceleração
Tão grande como aqueles tipos que consomem crack.
E talvez essa merda dessa droga«leve» tenha contribuído
Para a minha esquizofrenia.
E estando no refúgio que é o álcool, embebedo-me de15 em 15 dias
E funciona em mim como um ansiólitico.
Rui Sousa
Devem achar o máximo ter alucinações
Sem precisar de ácidos, ou cogumelos alucinogénicos.
E um charuto que dizem que acalma faz-me uma aceleração
Tão grande como aqueles tipos que consomem crack.
E talvez essa merda dessa droga«leve» tenha contribuído
Para a minha esquizofrenia.
E estando no refúgio que é o álcool, embebedo-me de15 em 15 dias
E funciona em mim como um ansiólitico.
Rui Sousa
ORDIMÁRIO
E quanto àquela vileza
De não lhe apertar a mão
Já nem causou estranheza
Mais uma para a colecção
Tentando angariar votos
Numa festa rústica
Quis-se mostrar igual à população
E pediu emprestado o bombo
E bem pode toca-lo com perfeição
Que perfeito será o tombo.
De não lhe apertar a mão
Já nem causou estranheza
Mais uma para a colecção
Tentando angariar votos
Numa festa rústica
Quis-se mostrar igual à população
E pediu emprestado o bombo
E bem pode toca-lo com perfeição
Que perfeito será o tombo.
Excertos de poemas de Flávio Vara
Que escrevi sem saber se tenho o seu consentimento..
A BEM (SOADA GENTE)
FLORILÉGIO
Edite, apesar de ser estrela
Coitada, pouco alumia,
Mas gosta que possam vê-la
E faz-se à fotografia.
Ana, faz-me sempre confusão
Nunca sei do que se trata
Se varina do Bolhão
Ou de uma diplomata
E por me faltar espaço
Para mais primores
Aperto num só laço
Estas duas lindas flores.
(eram quatro flores)
Que escrevi sem saber se tenho o seu consentimento..
A BEM (SOADA GENTE)
FLORILÉGIO
Edite, apesar de ser estrela
Coitada, pouco alumia,
Mas gosta que possam vê-la
E faz-se à fotografia.
Ana, faz-me sempre confusão
Nunca sei do que se trata
Se varina do Bolhão
Ou de uma diplomata
E por me faltar espaço
Para mais primores
Aperto num só laço
Estas duas lindas flores.
(eram quatro flores)
Podes ficar com o meu cão Aramis arraçado de Cocker Speniel, o meu gato egípcio da sorte com um M natural na testa Diego, o meu gato amarelo Aquiles que foi às gatas e nunca mais apareceu e as minhas duas gatas aluadas Isolda e Briseida, mas não te entregues a eles…
Podes ficar com três vídeos estragados, dois DVDS danificados, um computador quase impossível de arranjar, mas que tinha muito boa música duas triologias gravadas, Legends of the Fall, um fime de vampiros e um filme porno da Private, mas não te entregues a eles.
Mas podes contar com um monitor L G , uma rata e duas colunas modernas, uma impressora H P e uma impressora Epson Stylus e um Scanner, tudo em bom estado, mas não te entregues a eles.
E por ti até reduziria o álcool ao ponto
De ficar numa vulnerabilidade patética
E isto tudo
Porque ela é a tal
Aquela que vai para guerra
De fio dental
Rui Sousa
Podes ficar com três vídeos estragados, dois DVDS danificados, um computador quase impossível de arranjar, mas que tinha muito boa música duas triologias gravadas, Legends of the Fall, um fime de vampiros e um filme porno da Private, mas não te entregues a eles.
Mas podes contar com um monitor L G , uma rata e duas colunas modernas, uma impressora H P e uma impressora Epson Stylus e um Scanner, tudo em bom estado, mas não te entregues a eles.
E por ti até reduziria o álcool ao ponto
De ficar numa vulnerabilidade patética
E isto tudo
Porque ela é a tal
Aquela que vai para guerra
De fio dental
Rui Sousa
RIQUEZA
O que será destes ricos homens raros
Senão acalmar-lhes a inconstância
Oferecendo-lhes por mês dois ricos carros
Para disfarçar a sexual insuficiência
O que mais assentará na cabeça destes veados
Se noutros carros as virem, se serão das amigas
Ou lhes emprestaram os carros dos namorados
Ou ser como os cães, mas menos simplórios
Nos pneus dos carros marcar territórios…
Rui Sousa
Senão acalmar-lhes a inconstância
Oferecendo-lhes por mês dois ricos carros
Para disfarçar a sexual insuficiência
O que mais assentará na cabeça destes veados
Se noutros carros as virem, se serão das amigas
Ou lhes emprestaram os carros dos namorados
Ou ser como os cães, mas menos simplórios
Nos pneus dos carros marcar territórios…
Rui Sousa
Je suis le vampire Igor Santiago
I am the vampire Igor Santiago
Jo soy el vampiro Igor Santiago
Y coneci una guapa que suplicava…
-Me muerde vampiro
Eu sou o vampiro Igor Santiago
E a minha barba é mais
Formosa que a Barbie.
E estando em Portugal numa
Viela em noite tempestuosa
Encontrei poemas teus ao vento
E com os meus poderes
Entrei no teu blog
E gravei esses versos sem tu saberes
Eu sei que quando com humor
Escreves, só esqueces por momentos a dor
Alimentar-te-ás das mulheres
Que te querem
E farás das que não te querem
Aquilo que quiseres
Eu sei que tu és um homem morto
Mas ainda não sofreste o suficiente
Para te dar o dom das trevas
I am the vampire Igor Santiago
Jo soy el vampiro Igor Santiago
Y coneci una guapa que suplicava…
-Me muerde vampiro
Eu sou o vampiro Igor Santiago
E a minha barba é mais
Formosa que a Barbie.
E estando em Portugal numa
Viela em noite tempestuosa
Encontrei poemas teus ao vento
E com os meus poderes
Entrei no teu blog
E gravei esses versos sem tu saberes
Eu sei que quando com humor
Escreves, só esqueces por momentos a dor
Alimentar-te-ás das mulheres
Que te querem
E farás das que não te querem
Aquilo que quiseres
Eu sei que tu és um homem morto
Mas ainda não sofreste o suficiente
Para te dar o dom das trevas
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Digam lá se não é coisa digna ser autodidata?
«Comigo na presidência os portugueses podem dormir descansados».
Mário Soares
Dorme meu menino
Não temas mais o papão
Olha que o Mário Soares
Não vai ganhar a eleição
«Flávio Vara»
Grande merda «Verónica decide morrer»
Tenho para mim que quem tem tendências suicidas
Estando num estando de euforia o lesse morria às gargalhadas
E a psíquicos
A quem estuda psicologia
Ou minimamente letrado
Já não digo o maior inculto das letras
Se tivessem vontade de fazer
O que ninguém podia fazer por eles
Num sítio isolado e o tivessem
Ali à mão fariam bom uso deles
E agora Diego Tristan, Abel Agreste,
Rui Alexandre Sousa, Rui Sousa
Por estarem aborrecidos vão fazer
Uma espécie de suicídio controlado
Ou uma hibernação de dois dias e duas noites
E todos vão fechar os olhos, só dois cada um
E os leitores vão cansá-los.
P.S:
E novamente me despeço
Durante alguns meses
E travarei acesa luta com o estro
E nunca se esqueçam
Daquilo que os outros sabem,
Porque eu não sei, nem quero saber
Rui
«Comigo na presidência os portugueses podem dormir descansados».
Mário Soares
Dorme meu menino
Não temas mais o papão
Olha que o Mário Soares
Não vai ganhar a eleição
«Flávio Vara»
Grande merda «Verónica decide morrer»
Tenho para mim que quem tem tendências suicidas
Estando num estando de euforia o lesse morria às gargalhadas
E a psíquicos
A quem estuda psicologia
Ou minimamente letrado
Já não digo o maior inculto das letras
Se tivessem vontade de fazer
O que ninguém podia fazer por eles
Num sítio isolado e o tivessem
Ali à mão fariam bom uso deles
E agora Diego Tristan, Abel Agreste,
Rui Alexandre Sousa, Rui Sousa
Por estarem aborrecidos vão fazer
Uma espécie de suicídio controlado
Ou uma hibernação de dois dias e duas noites
E todos vão fechar os olhos, só dois cada um
E os leitores vão cansá-los.
P.S:
E novamente me despeço
Durante alguns meses
E travarei acesa luta com o estro
E nunca se esqueçam
Daquilo que os outros sabem,
Porque eu não sei, nem quero saber
Rui
Escrevi-te um último poema
Espero que te reconheças nele.
BARBIE LUA CHEIA
Tens umas bochechas muito grandes
E se não fosse o nariz arrebitado
Tinhas cara de lua cheia
Que é o mesmo que ter tez feia.
Tenho de me modernizar.
Porque mulheres como tu
Baixas, mimosas e roliças
Só à séculos atrás eram de louvar
(as tuas maminha são minúsculas)
As tuas nalgas são exageradas
E a não ser que as queiras dar a ver
Digo que por mais produtos que lhes passes
Estão cheias de vínculos e celulite
Mas, outrora imaginava-as imaculadas como a lua cheia
E tenho para mim que usas o cabelo curto
Não para a tua beleza realces atingir
Mas para o teu cabelo não fraco se fingir
Só foste bonita na adolescência
Onde mostravas uma forte personalidade
Para tão tenra, verde idade
E uma incomum inteligência
Ou talvez como a lua cheia
Produza efeitos nos humanos
Entre eles sexuais, sejas tão requisitada
Mas apesar de pelo homem violada
É mais linda a lua de Diana
A caçadora de homens sensíveis
Tu, doutor pavão endinheirado
Não precisas de exercer doutoramento
Mas és doutor e com dinheiro
E ela escolheu-te como companheiro
Porém quando olho um pouco para o pavão
(talvez seja da esquizofrenia)
Vejo um veado humano a conduzir um descapotável
Mas ela apesar de inconstante
É macumbeira por natureza
E não matumba.
p.s.É provável que o desmintas mas para a tua indiferença e altivez
escondes dentro de ti que já me quiseste mais de uma vez.
28-12-2010
Espero que te reconheças nele.
BARBIE LUA CHEIA
Tens umas bochechas muito grandes
E se não fosse o nariz arrebitado
Tinhas cara de lua cheia
Que é o mesmo que ter tez feia.
Tenho de me modernizar.
Porque mulheres como tu
Baixas, mimosas e roliças
Só à séculos atrás eram de louvar
(as tuas maminha são minúsculas)
As tuas nalgas são exageradas
E a não ser que as queiras dar a ver
Digo que por mais produtos que lhes passes
Estão cheias de vínculos e celulite
Mas, outrora imaginava-as imaculadas como a lua cheia
E tenho para mim que usas o cabelo curto
Não para a tua beleza realces atingir
Mas para o teu cabelo não fraco se fingir
Só foste bonita na adolescência
Onde mostravas uma forte personalidade
Para tão tenra, verde idade
E uma incomum inteligência
Ou talvez como a lua cheia
Produza efeitos nos humanos
Entre eles sexuais, sejas tão requisitada
Mas apesar de pelo homem violada
É mais linda a lua de Diana
A caçadora de homens sensíveis
Tu, doutor pavão endinheirado
Não precisas de exercer doutoramento
Mas és doutor e com dinheiro
E ela escolheu-te como companheiro
Porém quando olho um pouco para o pavão
(talvez seja da esquizofrenia)
Vejo um veado humano a conduzir um descapotável
Mas ela apesar de inconstante
É macumbeira por natureza
E não matumba.
p.s.É provável que o desmintas mas para a tua indiferença e altivez
escondes dentro de ti que já me quiseste mais de uma vez.
28-12-2010
É provável que no espanhol existam calinadas.
Mas não sou poeta de Dicionário, nem poeta que compre ou use livro de rimas.
Por seu próprio capricho
Uma menina
Tornou o seu quarto nauseabundo.
A única coisa semi-aberta
E que já causava náuseas
Era a greta.
Até que à menina fútil
Tendo-lhe vindo o menstruo imundo
E ouvindo as ordens do pavão
Endinheirado, voltou a abrir a janela.
E com ar límpido
A vida se leva com mais alegria.
Rui Sousa
Mas não sou poeta de Dicionário, nem poeta que compre ou use livro de rimas.
Por seu próprio capricho
Uma menina
Tornou o seu quarto nauseabundo.
A única coisa semi-aberta
E que já causava náuseas
Era a greta.
Até que à menina fútil
Tendo-lhe vindo o menstruo imundo
E ouvindo as ordens do pavão
Endinheirado, voltou a abrir a janela.
E com ar límpido
A vida se leva com mais alegria.
Rui Sousa
Agora fora de brincadeiras:
Uma mulher que só liga a iguais e a posições sócias
É como antigamente em pleno romantismo
Declamar um poema a uma donzela
Que o escuta de uma janela.
Janela que se fecha:
Putaria.
E não sendo sociável
Sou matumbo no amor
Porque vendo vislumbres
De ser correspondido sou só dela
E chamo-lhe princesa, deusa
Quando sou desprezado
Escrevo e noto imperfeições
Na perfeição
Mas se uma mulher
Me acalmar em vez de me
Descontrolar o sistema nervoso
Sou amante para me preocupar
Mais com o seu prazer
Do que com o meu
Diego Tristan
11-10-2010
Uma mulher que só liga a iguais e a posições sócias
É como antigamente em pleno romantismo
Declamar um poema a uma donzela
Que o escuta de uma janela.
Janela que se fecha:
Putaria.
E não sendo sociável
Sou matumbo no amor
Porque vendo vislumbres
De ser correspondido sou só dela
E chamo-lhe princesa, deusa
Quando sou desprezado
Escrevo e noto imperfeições
Na perfeição
Mas se uma mulher
Me acalmar em vez de me
Descontrolar o sistema nervoso
Sou amante para me preocupar
Mais com o seu prazer
Do que com o meu
Diego Tristan
11-10-2010
Não amas um demente?
Não precisas de um doente?
Não amas um demente
Ele partiu-te a casa com os cornos
Que foram o teu único presente.
O teu doutor?
O teu doutor entrou na universidade
Aos dezoito anos.
E como bom universitário boémio
Doutorou-se aos quarenta anos de idade.
Realmente não amas a loucura?
Não lhe andas a estudar psíquica postura?
Não precisas de uma cobaia?
Com toda essa formosura
Não vais ser Deus, vais ser inconsciente sedutora
Quando o impaciente bipolar
Te ferrar erguendo-te com violência a finíssima saia…
9-12-2010
Rui Alexandre Sousa
Não precisas de um doente?
Não amas um demente
Ele partiu-te a casa com os cornos
Que foram o teu único presente.
O teu doutor?
O teu doutor entrou na universidade
Aos dezoito anos.
E como bom universitário boémio
Doutorou-se aos quarenta anos de idade.
Realmente não amas a loucura?
Não lhe andas a estudar psíquica postura?
Não precisas de uma cobaia?
Com toda essa formosura
Não vais ser Deus, vais ser inconsciente sedutora
Quando o impaciente bipolar
Te ferrar erguendo-te com violência a finíssima saia…
9-12-2010
Rui Alexandre Sousa
QUAL PREFERES?
Tu deste a vida,
Mas morreste para mim.
Tu deste a luz
E as trevas abafaram-me.
11-10-2010
Mas morreste para mim.
Tu deste a luz
E as trevas abafaram-me.
11-10-2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)