sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A VERDADE É QUE TU ÉS IRRESISTIVEL PARA OS HOMENS.

Não, não creio que sempre te bacoreje a vagina, Ou que sejas a regalada ou o regalo de Cítara. Perdoa-me, doce aneurisma. De má não rebentes já. Que estas imbecilidades Que eu escrevi foram por confusos Sentimentos feitos por altas lapadas Que ao desnorte apanhei ao pensar em ti. Peço-te desculpa pelo pouco Orgulho que me restou. E peço-te perdão por existir. 2011 Diego Tristan

O QUÊ?

Eu tenho 59 e ela tem de idade 63? Vou planear um homicídio discreto Para receber a pensão de viuvez. E procurar mulheres mais jovens E ir para a regaleira de Cítara. 10-11-2011 Rui Sousa
A queima do Judas da Pampilhosa É como a queima das fitas dos burros. Ruminem a vossa língua viperina. Recolham as vossas unhas de rapina. Não queimem este ou aquele Ou eu próprio por razões tão mesquinhas. Não aproveitem a ocasião para se transformarem Em mentecaptos por desculpa de se embebedarem. Ide para vossas casas Que as noites são frias. E recolhidas de rapina as vossas asas Protejam do frio as vossas crias. Rui Sousa
Vós, louras tingidas e falsas Não sabem que os tempos mudaram? E que os homens preferem as lindas Morenas com fogo no olhar? Pelo menos enlouquecem-me os sonhos Mulheres de cabelo comprido de ébano. Pele mais branca que Diana E de olhar expressivo. 17-11-2011 Rui Sousa
Até os mais babosos pais Desconfiarão ou já saberão… Pois, extremosos pais, dignos senhores Terem as suas filhas vergonha na cara É o mesmo que pedir Que gatas com cio tenham pudores… E só oito rafeiros bem apetrechados Em todos os sentidos em filas Indianas para duas insaciáveis lhes tiram os ardores. 22-10-2011 Rui Sousa

IMPERDOADO

Preparado espero pela velhice sossegado Da inocência e do auge da vida fui eclipsado. 26-10-2011 Rui Sousa
Como foi possível Teres tanto poder sobre mim Que com um simples olhar Fazias-me não querer Lindíssimas mulheres que me queriam? Mas ainda bem que não casei contigo. É evidente que os votos mútuos De casamento te entraram na cabeça a voar. Indícios de provas de que não és fiel Ao rapaz já eu vi. E prefiro estar numa sociedade De bestas alcoolizadas do que te ver. Mas ainda bem que quando te vejo Pelo menos sei que não és uma alucinação. Por muito que te queira perdoar Fizeste-me um ser frio. Em relação a ti Guardo rancor, humilhação e desprezo. Porque na minha auto destrutiva física no auge da doença mental Tens feito o mesmo, ou pior… Bem, enfim compreendo que as pessoas temam o que não compreendam. Tu, que namoraste tanto tempo com um engenheiro Não foram as lições de matemática iguais Às lições de horas sexuais. Era o teu sonho ser professora, Mas estudaste de menos E fornicaste demais. Mas és doutora. Mas para exercer, Só lá vais Com favores sexuais. Mas tu já tens o poder De ser rica E de me fazer desaparecer. Mas podes repetidamente falar Com o meu amigo e vizinho Doutor e com grande Cargo na FENPROF Que ele te repetirá Que há professores Mais qualificados no desemprego 2011 Rui Sousa
Trepando o calabouço… Sentindo a porra tesa por uma carcaça de mulher. E no osso dando tanta porrada no arcabouço De uma ninfomaníaca de prazer. 30-10-2011 Rui Sousa
Uma rapidinha. Aguarda cinco minutos… Uma maratona sexual. Vai à loja comprar ovos Para fazer gemada. Prossiga… Recorre ao M Forte. Estou no osso. Prossegue… Viagra 100. Não dá mais, Tenho o pénis eclipsado. 11-02-2011 Diego Tristan

ORAÇÃO PRÓPRIA

Continuo sem saber o que sou. Tenho os sentidos agudos. E o meu apurado sexto sentido resguardo. Sem me mover o cérebro por tudo me levou. Os meus sonhos são espinhos de veludos Que no meu coração guardo. Creio que a minha demência Começou numa paixão, Mas destapando-se aos poucos a inteligência Me salvou o coração. Rui Sousa 18-11-2011

O GÉNIO É AMANTE DA IDIOTICE E DÁ À LUZ A REBELDIA

Zeus, fica-te com Vénus E as descendentes mortais ninfomaníacas. Com corpos que a ser preciso engoliriam Pelos vasos os martelos de Vulcano. A foda começada ao meio dia Teve limites pelas seis da tarde. E veio a ninfa saltando de alegria E de sórdida acção fazendo alarde. O namorado mais assíduo que risonha a via Lhe diz:- Estás corada o céu te guarde. Bem boa alpista ao pássaro te coube. Ora diz menina: - A que te soube? - Cala-se tolo. ( lhe diz ela descarada) E não digo mais nada. Inspirado em Bocage Rui Sousa 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Para que quero eu uma namorada Se ao fim de dois meses de enrolamento Ela perceberia que eu nunca iria trabalhar? Porém, tenho o dom da poesia E trabalho suficiente Para fazer da poesia Um ofício E quer gostem quer não Continuo a produzi-la Tenho quinhentos poemas Que considero razoáveis E 75 que tocam a genialidade 19-10-2011 Rui Sousa

MEALHADA

Não ocupa a inteligência Alguns quilómetros de decadência 2007 Rui Sousa
Recebes um presente Entras num carro Apanhas boleia de outro Vens por um carro Vens-te noutro 2011 Rui Sousa
Às vezes tento soltar-me do sedentarismo Esta loucura que me leva até ao estoiticismo? Esta loucura que tento reprimir do masoquismo Mas só para meu mal se libertaria frenético nervosismo 6-8-2011 Rui Sousa

DESTITUIDO

Mas tu não percebes nada? És instituído? Não… Sou destituído… 2-10-2011 Rui Sousa
Eu quero falar com a minha esposa. Só porque a maltrato psicologicamente E fisicamente Justificam-se estas retorcidas pontas? Só porque ela sai de carro às seis da manhã E não sei conduzir e não tenho preparo físico Para segui-la por fim de contas? 2-10-2011 Rui Sousa

QUEM SÃO OS JUDAS?...

Tu, velhaco, hipócrita compridão E o pacóvio gordo parvalhão Ambos sem formação Escutem com a vossa bêbeda atenção: Nos bancos dos chulos Vós que de pulgas e piolhos dão pulos E que também assentam os vossos cullos Nos bancos onde vós sois mais chulos Eu tenho de ser mesquinho Porque isso é uma mesquinharia Por isso ocupem o vosso focinho Limitada inteligência na mesma porcaria Vós que sendo tão somente Uns burros, uns gozos, uns parvos, uns trampas Querem meter nariz em cu de gente 2011 Rui Sousa
Da minha doce inimiga Nasce a dor que a alma aflige, E por mais tormento exige Que se sinta e não se diga. Dom Quixote II parte Cervantes
Como me fui meter neste sol Que me põe os sentidos enfraquecidos Ainda bem que bebi pouco álcool Senão sonhava com sentimentos perdidos Ou se bebesse mais por momentos a vomitava Estou farto destas criaturas com duas caras Ou quatro caras Que assim assombra Quem só quer uma sombra Energéticos amigos Que parecem saber Mais da minha vida Que eu julgo enlouquecida E eles sorriem como se não se estivesse perdido Será que hei-de arriscar? Será que deva perguntar? Porque assim eu próprio me estou a mostrar 2011 Rui Sousa

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

BITCH ON THE BEACH A 15 de Junho ou 30 de Junho de 2010 Num domingo por essas 3 4 horas da tarde No terminal de Buarcos, a zona dos cabrões e das putas Vi um cabrão careca que usava o usual desprezo E uma puta que assim ficava mais atiradiça Bitch on the beach 2011 Rui Sousa
Só se morre duas vezes Não, linda mimosa menina Se eu disser que morri Por ti Estou a mentir Foste só mais uma decepção No calejado coração Só morri uma vez E só se morre duas vezes 2011 Rui Sousa
Adolescentes que já sofreis O jugo de Cupido E os encantos de Vénus Nunca demonstrais Demasiado interesse Só o mínimo interesse Quando estiverem fragilizadas Um macho não faz nada Elas demonstram o interesse E ficam tão doces que até enjoa 2011 Rui Sousa
Pai, Não te entornes de whisky Não deixes cair o copo Que me partes o coração Não tenho ilusão De não ret medo De ir para o quadro sem nada escrito Porque só escreverei um palavrão Ou um poema professor Com que ficará espantado Como estou fragilizado 2011 Rui Sousa
Diz a mãe á filha Que foi desvirginada pelo Bocage Que perguntava pelo marido - Minha filha…como dizer?... O seu marido é um bê bado… E desata a filha aos prantos… 2011 Rui Sousa
Erras-te em produzir-me natureza Onde mulheres Não conhecem a porra que facilmente se entesa Ou nunca provaram ou temem A porra grossa e torta Com dezoito centímetros de masculinidade Mas não sou bárbaro Brandamente verão como vos coço Diego Tristan 2011
No século XVII Até o homem de formosura mais alheio Se cometesse o estupro feio Sobre a donzela mais bela Era de regra casarem-se com ela E as coitadas nunca usufruíam Desta frase de Bocage « Cupido também de ser vário gosta». As mulheres já sofreram demais Agora somos pobres brutos usuais 8-9-2011 Rui Sousa
Os nomes das minhas musas Resumem-se numa só palavra Adivinhem qual ela é Porque todos, menos eu podem nelas ter fé 7-9-2011 Ruim
Homem morto caminhando Café, whisky, cigarros Chá de ervas Pâncreas maltratado Vómito incontrolado A.V.C. adiado 7-9-2011 Rui Sousa
Enganou-se um bom coração Ao dar-me à luz ou às trevas Não me ter chamado Tristão Isolda a loura e o triste Tristão Nunca vão beber a poção Rui Sousa 2011
FANTASIA Um carro veloz vai-te a seguir À mais de 10 quilómetros E tu sorridente uma fantasia pensas cumprir Mas agora ele está a apertar Para um sítio isolado E está-se a aproximar E a tua fantasia vai colidir, vai ruir Mas antes vais chorar Perdida a desesperar 2011 Rui Sousa
A filosofia é filha e concubina do Diabo E leva no meio do rechonchudo rabo Um disforme triplo nabo 2011 Rui Sousa
A vida é uma esburacada estrada E eu queria ser a Fénix alada Mas na decadência vou fumar e beber E ser mais um ordinário Porque tens de compreender Que o fim é necessário 17-8-2011 Rui Sousa
Depois de tanta ilusão De quimeras, casuais sexuais buracos Espancou-me a desilusão E a cada cinco passos no chão Tropeço em dois buracos Evaporou-me o álcool E sem estar enevoado fere-me o sol Rui Sousa 17-8-2011
Embora quase nunca Carinho demonstre por ti minha amada Mãe, tu que com toda A tua bondade Te fiz sofrer Logo ao nascer Sem nenhuma vontade Mãe, tu que trabalhas sem poder E eu me sinto tão cansado Avó, tu que faleceste E na tua infinita bondade Não sabes o que sofro Por não me teres levado contigo Rui Sousa 2011
Are you Woman enough Too be my man? Rui Sousa 2011
Este sopro sôfrego Que tenho no coração Bem podia para longe Musas assoprar E prendê-las num turbilhão Rui Sousa 2011
Quando passo na sinistra viela Ouço uma ou duas cabras a berrar E pergunto-me Laura?!... Suzana ?!::: Maria Joséééé?!... Anas?!... Paula?!... Jael?!::: Sandra e Carla?!... E assim disse alguns dos nomes Dos meus fantasmas femininos Finais de Julho de 2011 Rui Sousa
HERÓI Deixa-me te salvar Porque na minha mão sedenta Não vais escorregar 13-8-2011 Rui Sousa
ANTI-HERÓI Não te podia salvar Porque na minha mão sebenta Podia a tua escorregar 13-8-2011 Rui Sousa
CANÇÃO DE ABANDONO Inspirada em António Variações… Tu estás livre e estás casada Eu estou preso e abandonado Tu que és pela vida enamorada E eu sou pela morte enamorado «Lá vai o índio pálido, o nojento enojado Até boçais (e eu que só queria a tua companhia) Têm em ti a esperança encontrada Porque fazes-me ser menos que nada E é a repetida agonia De o fim de mais um dia Uuuuuuuuuuuumaluco Uuuuuuuuuuuumaluco Lá vai o maluco Lá vai o demente Lá vai ele a passar Assim te chama toda essa gente Mas tu estás sempre ausente E não conseguem alcançar Vem que o amor Não é o tempo Nem é o tempo Que o faz Vem que o amor É o momento Em que eu me dou E que te dás António Variações
Nunca estranha Logo entranha 5-9-2011 rui Sousa
E quando apesar Da esquizofrenia sinto que O que se passa é real Tenho um sexto sentido Tão apurado que me parece Uma cobardia usá-lo E quase não me toca Por saberes que desejas que te beije na boca Mimosa Fogosa 2011
O Inverno encobre O Verão quase descobre O vampiro Desengonçado Dirige-se de um para o outro lado Da estrada Procurando sombras E tu meu licor de não Sei quantos graus Mistura de Golden Strike com Absinto Preciosa Salerosa Vem ter comigo na noite Profunda à sinistra viela E vamos deixar a noite numa polvorosa Igor Santiago
SOU UM MONSTRO COMO A REALIDADE PALAVRAS DE UM IDIOTA O toxicodependente se aguenta As drogas e for discreto Torna-se esperto Sai de um caso de um Que com os dentes que pareciam O teclado de um piano Andar com três mulheres Durante algum tempo E eram amigas E embora tivesse ambas As bolhas e muita lábia Elas lá descobriram E ficou sem nenhuma, enfim E hoje li num jornal Que um toxicodependente Com alguns estudos Não sei se quatro meses Ou quatro anos Se fez passar por médico E dava consultas E passava receitas Mas o drogado de álcool Se estiver calmo Também se torna esperto… 2011
ABORTO VIVO No Verão é quando mais Me refúgio no meu quarto Sou um homem pobre e melancólico E nem o meu maior inimigo Merece a minha existência Garanto que é possível Morrer sem ser vivo E a loucura que me tem limitado Por vezes quis transcender o impossível Rui Sousa 2011
AR Eu sou apenas um ser humano A intoxicar Sou mais um insano Que vê a realidade ficando sem ar É uma estupidez Fumar cigarros E ver Pedro e Inês Conduzindo funerários carros Mas sou um homem de sorte Porque tenho de whisky três copos Nas mãos, porque não quero falar Muitas vezes de perto senti a morte Como se tivesse tido três corpos E a vomitar….ar… Rui Alexandre Sousa 16-6-2011
As trevas Podem ser a solidão Que me enervou…oooooou….ooooou… O whisky misturado com chá de mescal e chá de ervas Não são a razão De quem nelas se afogou…ooooou…ooooou, ah… Quero dizer Mas não quero ser Algo que perdoou Rui Sousa 2011
Ai, Laura, meu doce licor De cinquenta graus Fizeste-me sentir que nem sempre o amor Premeia os doutores, os engenheiros, os advogados, os ricos, os maus… Mas eu dei-te vinho do Porto Alegre E tu nem pacote de vinho Night Train me deste 6-2011 Rui Sousa
Aparentemente, calmo estou Semi-hipócrita do nervosismo E vejo a escrava do sexualismo Que sem me dar sexo, me escravizou E vejo-a tão bela Que com um só olhar me enervou E vejo um sincero olhar dela E nervoso por ela estou Fazes-me odiar Fazes o meu acanhado falar Vociferar Desculpa A minha culpa Rui Sousa 2011
Não compreendo estas mulheres Que conduzindo um carrão E com a cria atrás sorriem e me acenam Mulheres que não conheço E talvez seja uma grande asneira Mas nunca fodi uma parideira Ali, onde o sol é sugado E por momentos anoitece. Rui Sousa 2011
Tu estás perto Sinto o teu cheiro Desperto 20111
Por amor eu pernoitava Em pinhais e cemitérios Um novo precursor do romantismo Agora fazem lá feitiços E recorro a todos os critérios E encontro « idiotas no seu simbolismo E bêbedas adormecem Com os putrefactos Conos ao léu O sol não aguenta estes actos Que enegrecem os raios do céu TEMAM O VAMPIRO IGOR SANTIAGO E já puseram um sapo morto Em frente à minha casa E até uma bruxa de plástico Presa ao meu portão E até posso morrer Mas com todo o poder das trevas Vou-me reerguer
Até Cupido podia De ser cego e alvejar-me Propositadamente Que de nada adiantaria Poderei até ter casuais Encontros passionais E até a mais perfeita Mulher pode muito se apaixonar Por vezes o meu coração foi cardíaco, E até pode assim continuar, Mas nunca de amar Até o menor conhecedor de mulheres Virá a reconhecer que são todas iguais E detenho-me por aqui 25-5-2011
Sean Connery foi eleito O homem mais sexy Do mundo aos 60 Ou 70 anos Coisa que nunca conseguiu Quando era James Bond Brad Pitt tem 47 Johny Depp tem 47 E são considerados Dos mais sexy do mundo Por isso gostava de durar Até aos 55 E ver certas matronas Em decadência Porque um mais velho Tem sempre aquelas Jovens malucas que se interessam Por eles ( um estranho charme) Mas uma mulher velha Só aos mais desesperados interessa Por isso jovens mulheres Continuem a foder Até mais não poder 25-5-2011 Rui Sousa
Perfect ( Smashing Pumpkins ) Estranhos quando nos conhecemos Estranhos na rua Amantes quando adormecemos Rui Sousa 2011
Às vezes aquilo que mais quero pensar e ver É o que a minha imaginação deixa perder Rui Sousa 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Se à solidão às vezes resistes
Quando te retiras és gozado nas costas
Nunca mostres os teus olhos tristes
A esses dialectos de bostas











10-6-2011






Rui Sousa
Embora não queira
A frígida
Nem sempre é bom
A insaciável









Rui Sousa







2011
Io pienso negativo
Por que no soy vampiro
Y por que no doy vampiro



Ai, roliça menina
Que dor tão fina
Marsapo tão grosso
Que o cono afina





Rui Sousa





2011
Há dias em que
Estou tão frágil
Que me punge o coração
Barulhos, e movimentos bruscos
E é tão ágil
Para a minha sorte
A mulher que nunca foi frágil
Fragilizar-me para a morte









Rui Sousa









2011
Este sopro
Sôfrego no meu coração
Bem podia para fora
Assoprar musas
E perdê-las num turbilhão






26-5-2011








Rui Sousa
Não serei tão rancoroso
Que chegue a dizer estas palavras
Que não são minhas,
Mas são uma grande lição de vida
«Chorando se foi
Quem um dia
Me fez chorar».










Rui Sousa






2011
Digo-te musa
Quem quer que sejas
Uma frase
De Eddie Vedder
«Are you woman
Enouhtg tho be
My man?



Rui Sousa







2011

VÊ O ÓBVIO

Se vires a tua beleza
Como mulher
E se vires a minha beleza
Como homem
Terás de admitir
Que sou demais para ti




E todo o mal
Foi de ter-te achado especial








Rui Sousa





25-5-2011
Eu não escrevo nem cinco por cento
Das coisas incrédulas
Que quando em sonhos agitado
Me passam pela cabeça




Rui Sousa



2011

DESENGANO DE LOUCURA

Como o excesso de uso não me enamora
E já quase o imperceptível pudor breve se evapora
Em ti mijo, em ti cago, oh formosura




Rui Sousa



29-5-2011

CURADO DE UMA CERTA LOUCURA E OBSESSÃO

A minha mente já te esqueceu
E o meu coração apertado
Aos poucos rompeu laços, e agora é só meu
E quanto eu menos te ver
E estar em sítios onde não cheguem
As tuas lascivas façanhas
Deixo para sempre de te querer



E nunca aceitarei
Ser segunda escolha
De uma mulher
Quanto mais o milésimo


Rui Sousa




25-5-2011
Do palhaço triste…
Do espantalho pontual…



Agrada-me por ela esperar
Linda como poucas São
Venustidade e afrodisíaco humano
Que faz qualquer homem desesperar
Porque os seus olhos são tardia ilusão
Que até os mais belos homens choram o desengano

Mulher sempre independente
Com os filhos tolerante
Amada e amante
De corpo e caminhar leve abandona
Qualquer homem desconcertante

Pelo menos comigo paciente e generosa
De orquídea para rosa
E o conjunto em si, a textura,
A natureza foi contigo esplendorosa
E agora volto para
A minha amada escuridão,
Companheira solidão,
Porque tu podes ser mais dura
E despeço-me de forma silenciosa…





Rui Sousa




11-5-2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

ATEU ADEUS

Oh, musa titular do mijadeiro
Que forças tive no hórrido marsapo
E tu fado, que não permitiste que deixasse conos e cus feitos num trapo
E tu titular, não terás uma vez pena de mim e enterrar-me em ermo outeiro?
E sonho com o meu corpo em decomposição
E dele nascer belas árvores e a mais linda vegetação…




-4-2011




Rui Alexandre Sousa
Quando eu bebo
Não bebo para esquecer
Bebo para ficar calmo
E perceber




Rui Sousa




3-5-2011
Isto é tudo o que eu não quero ser



XXVIII




Uma noite o Scopezzi mui contente
(Depois de borrifar a sacra espada
Que traz de rubra fita pendurada
Com cuspo e vinho, que vomita quente;)


Conversava com a esposa em voz tremente
Sobre a grande ventura inesperada
De ser a sua Plácida adorada
Por um Marquês tão rico e tão potente:

A velha lhe replica «Isso é verdade,
Enquanto moça for, nunca o dinheiro
Faltará nesta casa em quantidade.


Mas tu sempre és o tafulão primeiro:
Pois tendo cabrão sido noutra idade,
És agora o maior alcoviteiro! »



Bocage
Psicose esquizo paranóide com sintomatologia residual ?


Devo ser um caso sem igual
Um esquizofrénico muito especial
Há 12 anos que estou em tratamento
E estou cada vez mais anti social
E agora deu-me para ter visões ao longe
E quando chego lá perto felizmente não está
Lá nada do que eu imaginava.
O que não me parece residual
É às vezes a incerteza do que é real ou irreal
E o álcool funciona como um ansiólitico
Até certo ponto
Porque se eu
Passar um bocado desse tonto
Posso ficar perigoso
Mas o coração já me falha
Por não ser amado por outrem
E pelo meu apetite pela auto destruição



20-4-2011





Rui Sousa
Isto não é ser cusco
É dar de cara casualmente
Pensar um pouco
E sem surpresa já é evidente
Depois de (brincarem) estudarem
Ao doutor e à paciente
E vice versa
Para ele não ficar mais chupado
E ela ir perdendo os calores
Ela veio pelo menos
Duas vezes da Póvoa
Do Loureiro a pé
(isto não é vergonhoso?)




isto já é ser cusco
Ou então
Deixou-a meio quilómetro
Mais atrás
Para que o pavão
Não suspeitasse





Grande é o homem que gera ódios e paixões
A mulher ergue o ego do homem
Ao rogar-lhe pragas, maldições e a morte
Fingidas indiferenças
Forçosos desprezos


R:F:S

S.O.S.

Psiquiatria interna
Finais de Março de 2008


Internaram-me na psiquiatria interna mais pelo alcoolismo do que pela esquizofrenia, estive a soro e a tomar medicação para o alcoolismo. Tudo o que comia vomitava, até que na segunda noite estive sempre a vomitar e tomei como realidade que havia um doente que me queria matar e incomodei os enfermeiros às 4 da manhã e eles deram-me comprimidos s.o.s. Ainda foi pior, comecei a vomitar em seco, a ter alucinações com bonecos do bugs bunny que apareciam no escuro. As meninas dos meus olhos quase tocavam uma na outra. E pensei que se sobrevivesse ao nascer do sol sobreviveria. O excesso de comprimidos e a combinação deles estavam a dar-me overdose e quase ao nascer do dia ouvi uma ambulância e pensei que era da Pampilhosa e ia levar-me para eu morrer em casa Um enfermeiro achava que era melhor pôr-me no cinto e dar-me choques eléctricos, mas outro foi do parecer que eu estava tão débil que seria pior. Afinal nasceu o dia e sobrevivi, mas ainda mais enlouqueci…Nas colunas de música encaixadas na parede do quarto tinham ranhuras de humidade que me pareciam rostos de homens. Numa tive a nítida impressão de ter visto Camões laureado pela coroa de espinhos de Jesus Cristo...Eram nove horas e estava tudo atrasado para o pequeno almoço por minha causa e um obsessivo compulsivo ao ver-me naquele estado desatou a chorar e a dizer: - Este rapaz, que morte horrível. Andava sempre a incomodar os psiquiatras a dizer que estava a lutar contra um A.V.C., e uma psiquiatra disse: - De facto ele está pálido e tem os olhos muito brancos, e depois fechou-se no gabinete, e eu ouvi dizerem lá dentro, Sofia se ele entrar avise-me. Eram 9h e meia. De facto abri a porta e disse doente e espantado, Sofia? Comecei a fantasiar que era a Sofia da Pampilhosa com quem ainda me dava minimamente e já era doutora, pois ali estava ela. Ao que ela respondeu com um ar zangado. Eu sabia que estava um trapo e só queria dizer o quanto estava feliz por ela mas as palavras saíam-me com baba e fazia-me confusão o entender porque ela estava tão enojada.. Nos outros dias é que vi que essa doutora era um bocado parecida com a estudante mas com beleza inferior. Hás 10 horas veio a minha médica doutora Isabel Boto e viu o meu estado e deu-me um comprimido Seroquel 300 mg, um Lorenin e um Risperdal Quickly. Em meia hora os meus olhos passaram de brancos a vermelhos. Apesar de nos três primeiros dias ainda tremer sobretudo no pescoço, depois, nos outros dias continuando a tomar a merda da medicação certa vi que naquele dia fui um grande maluco, mas nos outros dias vi que não era assim tão doido.





Rui Sousa


25-4-2011
Contigo não…
Ainda me pegavas
O herpes labial
A sífilis
E outras doenças venais
E pela maneira como andas a beber
Alguma hepatite
Ou uma infecção no pénis
Derretido o preservativo
E uma mulher bêbeda
E desinibida
Engole tudo o que rejeitaria
Se estivesse sóbria





Rui Sousa
Finalmente comecei a sentir a solidão
E sinto-me violento

O meu tio tem um bom quintal
Para eu plantar…sementes de batata marafona?

Divago


Vou pegar em ti
Pôr-te no meu colo
Com a barriga assente nas pernas
E a cabeça para baixo
E a bunda para cima e ao léu
E dar-te umas palmadas
Pelas tuas atitudes vulgarizadas
E numa mimosíssima
Nalga branquíssima
Dar-te tão valente palmada
Que ficará uma semana
Semi-tatuada
Shut your mouth
Hey man I`m just talking about something romantic
Transcendence to consequence
Not condescence
Who are we
Who you are

Shut your mouth again
Hey man I started speaking about sementes de batata marafona

Mas o que estás a escrever…
Isto é tudo o que não queres ser?!:::

Divaga, divaga
Que iluso
Terás fatal paga


Rui Sousa

25-4-2011
É por ter fatigada a mente
Que por vexes me cai uma lágrima inconsciente
É por ser um escravo ausente
Que me rio estupidamente
É também por saber
Que se olhasse fixo nos teus olhos
Mentiriam mais que as minhas palavras
Apesar de muito te querer
Não devo querer
É por isso que me cai
Uma lágrima inconsciente
Por que me rio estupidamente





Rui Sousa




17-4-2011
Se não tens pejo
Se não tens pudor
Se andas conforme manda
A fútil revista Activa,
Porque é que escrevi isto?







25-4-2011





Rui Sousa
Ainda bem que este poema perdeu o simbólico
Mas mesmo assim
Não quero escrever isto
Mas o meu orgulho…

Vossa mercê pensa que eu seja
Tão ridículo ao ponto de me importar
Com essas risadinhas hipócritas
Que troca com mais um dos Pãs dos seus namorados?
Para que é que tirou a carta?
Eu acho mais ridículo que uma mulher
Já numa década do século XXI (já no século XX era vulgar)
Tenha a carta e um carro e tenha fobia de conduzi-lo?
Com que moral vai tirar ou abrandar as fobias dos seus pacientes
Se não consegue vencer as suas?
O que será de si com toda a sua formação
Quando encarar a sós com um esquizofrénico violento
Com quem estive internado e que os próprios psiquiatras
Da psiquiatria interna tinham medo dele?
Eu tenho as minhas desculpas para não conduzir um carro.
Além de não ter dinheiro e como logo ao princípio
Não me interessa ser mais um nojo com um brinquedo novo.
Mas agora vossa mercê que é tão perfeita

Contudo mantenha-se assim
Já tenho fantasmas mais que suficientes
Que me assombrem a mente
Mais que suficientes na negativa

Mas hoje acabo de ver que é baixa
E não me refiro ao seu m 55cm
Quem és tu para aterrorizar
Um homem morto?

6-4-2011

Rui Fucking Sousa

NÃO QUERO ISTO

Embora eu ache que davas
Uma boa psiquiatra ia me custar
Se um dia te visse a estagiar
Na psiquiatria do H.U.C:
Falando aquela linguagem de doutores
Que acho tão absurda e pela qual
O Diabo se masturba nos abismos
E não queria que com o passar dos anos
(se ainda existir) fosses minha psiquiatra
Porque podias fazer de mim o que quisesses
E eu podia exaltar-me e revoltar-me
E bastava-lhe carregar num botão
Para vir um gorila e internar-me




Rui Sousa
Todos dizem que é
Impossível eu ser como sou
Não peço ajuda e não sei por onde vou
A ajuda não se pede, aparece quase no fim
E guardo a minha angústia dentro de mim






Rui Fucking Sousa
As pessoas querem a minha morte
Têm inveja de um homem que só existe?
Umas palavras sábias que eu guardei
De um psiquiatra foram
«para o corpo estar são
Primeiro está a saúde mental.»
E só eu sei o quanto estou doente
Debilitado, sem saúde física e mental
Assim de nada me vale o meu temperamento instável






Rui Sousa





6-4-2011
Todos os dias me deito morto
E acordo morto
A verdade é que não tenho
Saúde mental
Nem física
Cancro na garganta e nos pulmões
(malditos cigarros que sabem tão bem)
Cancro no pâncreas (abuso de álcool)
E o pior …cancro no pénis (deve ser pelo cesso)
E como o filme Morrer em Las Vegas
Não me vou tratar
As dores vou aguentar
Para com muito sofrimento
Um pouco mais durar
Não sei se junte dinheiro
Ou se vá só com o dinheiro da passagem
Do autocarro que vai para as Astúrias
E vá morrer em Gijón
E viverei intensamente
E serei se o meu tempo durar
Em Espanhol um autor anónimo



Rui Sousa
Marias e Sofias já se equilibram entre as feminis gentes
Anas e Dianas são comuns e repetentes
Só Juliana e Maria João aos poucos vão sendo patentes



Velhotes, donos do mundo
Tu, com toda a tua «avultada» sapiência
Não passas de um velho senil
No Império Romano vasto e fecundo
Senador vinha de senil (estranha inteligência)
E tinham as mais belas escravas sem ardil
Um bom velhote
Era D. Quixote
Que vivia na utopia do seu mundo
Onde era cortês, valente e um louco gracioso e porreiro
Há donos do mundo
Que ainda o tornam mais imundo
E vejo nos seus olhos, só a cor do dinheiro
E enquanto os jovens não têm adolescência
Aos 20 anos têm mais honesta inteligência
Do que tu, bomba química de insuportável cheiro
E se alguma de vós, jovens mulheres
Gananciosas dessem o braseiro
Ao velhote, talvez ele abrisse
O cofre e lhes consolasse o mealheiro



DINHEIRO…DINHEIRO…Dinheiro…
Alguma de vós quer dar a rata
Para ser a gata
Do velhote tesoureiro?...



Na verdade este poema foi inspirado numa já vazia garrafa de Porto Velhotes

QUANDO AS MARAFONAS SE CASAM

Só quero falar da religião cristã
Igrejas
Falsas instituições
Com os seus podres casamentos
ACHO QUE VOU VOMITAR


Haviam de ser algumas
Dessas marafonas de alta sociedade
Não digo que não sofram de chantagem psicológica
(Isto atinge todas as classes)
ou que eles sejam mansos e aceitem tudo
ou que se deparem de xofre
com dois homens com quem
no passado ela fornicou
E fique no ar sufocante sintoma presente
Para que é o virginal vestido de noiva?
Outrora uma mulher
Que perdesse a castidade sem casar
Raramente a queriam para esposa
Então, enclaustravam-se em conventos
Ou se tivessem gostado da paixão
Fornicadora iam para putas

E uma desgraçada da classe baixa
Que tem um marido que é um
Jumento bêbado e todos os dias
Lhe dá porrada, porque só assim
Endireita a porra?


Rui Sousa




17-4-2011
Se quer casar com a minha filha
Como vai sustentá-la?
-Com 2000 euros mensais!
-Òptimo! Dou à minha filha 1800 euros mensais
Com mais os seus 2000 vão viver bem!
-Senhor, nesses 2000 euros mensais estão incluídos
Os 200 euros mensais que eu recebo

….




Rui Sousa
Disse um gigôlo drogado a uma
Cota que adorava ser chulada:
-Com duas dozes de M.D
Faço sexo a noite inteira.
E disse um drogado de heroína:
-Se tu com 32 anos precisas de M.D
para foder estás é fodido.





Rui Sousa

O QUE EU TENHO LIDO

No início do tratamento
Estava tão vulnerável e deram-me
A ler o livro Entrevista com o Vampiro de Anne Rice
Que é muito mais pesado que o filme
E era um leitor por vezes compulsivo e repulsivo
Mas se fosse agora nada me daria mais prazer
Uma autora muito boa que apesar
De só ter lido um livro «Persuasão»
Jane Austen e adorei o filme baseado
No livro «Orgulho e preconceito»
Gosto muito do «Ingénuo»
Desiludiu-me «A metamorfose de Kafka»
Encheu-me as medidas
«O sonho de um homem ridículo»
«Coração débil»
E agora estou a acabar Noites Brancas»
Três obras do genial Fyodor Dostoyevsky
E fez-me a delícia seis livros
De vampiros de Sebastian Rook
Que eu comprei

O crepúsculo dos Vampiros
1850
Londres
1850
Paris
1850
México
A Praga
A Epidemia
O extermínio
E também me surpreendi com um livro de um amigo meu da mesma editora Carlos Edgar « A mulher lobo que vestia cor de rosa ». E não me posso esquecer da minha bíblia, O ENGENHOSO FIDALGO D. QUIXOTE DE LA MANCHA
De José Saramago o único livro que me deu para ler até ao fim foram«As intermitências da morte». Gosto mais de António Lobo Antunes, apesar de não ter gostado dos Cus de Judas, gostei da Ordem natural das Coisas, mas admiro José Saramago que ateu convicto em sofrida morte não creio que tenha pedido nada a Deus.
Eu só editei um livro e tenho um blog
Apesar de há dois ou há três anos
Ter visto no site da editora
Que este livro foi lido por
Miguel Sousa Tavares
António Mota
Isabel Alçada
Bianca Rinaldi

ISTO É O QUE EU DESEJO

Outrora classificaram
A minha poesia
Como locus horrendus
E apesar de eu achar
Que cada (bom) poeta tem o seu estilo
Aceitei, porque assim eram
Classificadas as de Pessoa e Bocage
E depois disparei sátiras
Mas hoje estou com a mente lúcida
E linda menina aquilo que mais desejo
Era que me perdoasses
Porque não bem nem mal
Escreverei mais sobre ti
E os excessos da minha adolescência
E o que restou da minha juventude
Tiraram-me as forças na força da vida
E além da nossa diferença de idade
E posições sociais
Sou muito intolerante
E obsessivo para manter
Uma relação saudável



Rui Sousa




29-4-2011
Perdoe-me doutora Suzana
Licenciada ou lá o que for
Agora que você está grávida
Nunca lhe reconheci curvas tão apetecíveis
Será uma das poucas mulheres
Que vai melhorar depois de parir
No nosso primeiro encontro
Eu não a conhecia e você
Parecia que me conhecia
E levou-me de carro a casa
E eu caí na estupidez de fumar um charuto
E vi-a de olhos revirados
À espera de um beijo
Mas quando estou sobre este efeito
Fico muito atento aos pormenores
E você não me pareceu bonita
De corpo parecia um esquife
E eu não queria morrer
E deixei-a, porque apesar
De gostar de mulheres fáceis
Você exagerou na dose



Rui Sousa




25-4-2011

ÚLTIMO VÓMITO

Alegrem-se, façam orgias
Fatais, esquivas musas
Que as palpitações que sinto
No corpo todo, aumentam
De dia para dia
E até já fujo do sol
Porque se o sol estiver a pino
E eu começar a estar alcoolicamente
Mal disposto, será o último vómito






25-4-2011



Rui Sousa

AS RUBY PORTUGUESAS

Andam por aí umas tesudas
Com calças estilo turquesco
Assim sendo venarei Allah
E pedirei a Mafoma
Para ser um Sultão
Ou um Cid Marroquino



Rui Sousa


28-4-2011




E seria mais prontamente
Atendido pelo barbeiro de Sevilha
Do que pelos milagres de Fátima
Ou pelos milagres de Mafoma
Ou Bento XVI acreditar em Deus.
Frágeis mortais
Com ideias fatais
Já pensaram em consequências
Impensáveis?
Ou são escravos do romantismo do dinheiro?....







27-4-2011



Rui Sousa
Pampilhosa, linda, gótica no Inverno
No Verão sou um anjo entre as chamas do Inferno
È infinito o meu sofrer
Fazem festa pimba à beira da minha casa
Fico pela má música com as orelhas a arder
Sou obrigado a ficar com um grãozinho na asa
E fujo da festa
Perseguem-me os fantasmas dos meus amores
E descarrego a minha fúria na floresta
E têm pena de mim os nocturnos pássaros carpidores
Que silenciosos respeitam as minhas dores
E pela minha alcoolizada mente
Tenho a visão
De ver uma mão numa sepultura a abrir uma fresta
E aparecendo um vulto de repente
Toca-me na mão com a descarnada mão
E nascendo a alvorada esgueira-se por outra fresta
(malditas frestas)
E penso nas escolhas, ou o que me resta
Ser um homem morto
Ou um morto vivo
Mas nunca o meu sonho
De ser um vampiro imperceptível
Sedutor, e por malvadez risonho
E pobre louco, quando já tinhas
Em mente pelo menos três companheiras
Já sentes as dores, tão verdadeiras.



23-4-2011



rui Sousa
Eu não sei quem é este tipo
Que escreveu estas coisas
E usurpou o meu nome…
Mas como diria Jack Sparrow:
- Mentira, calúnia e difamação.





Rui Alexandre de Almeida e Sousa





30-4-2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

Malditas marafonas que outrora
Fizeram de mim um farrapo
Mesmo que eu quisesse
Já não lhes podia pôr o cono num trapo








25-3-2011







Rui Sousa

PAVÃO, ESTRUNFE, PAVÃO?

Vossa mercê é tão inconstante
E tão constante nas mudanças de paixões
Que faz perder algo de simbólico
Nos meus poemas
Podes me trancar num quarto
Com esses três tipos
Com três garrafas de whisky Jack Daniels
Que eu seria o único que saía
De lá a caminhar direito





Rui Sousa
Eu, Igor Santiago li
O último pensamento de Alexandre Navarro…
Vou morrer sem sequer trocar com a minha gótica
Amada os brincos de noivado
Ela iria espetar-me um brinco
Mo mamilo esquerdo
E eu iria espetar um brinco
No seu CLITÓRIIiiiiiis……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….PIIiiiii.
Feia, porque é de índole inconstante
Linda,
Porque a sua formosura é constante
Mas nem em mil sonetos metade se descreveria
Mais complexos que o maior sábio da filosofia
Os seus doces meigos olhos
Que a amá-la ensinam
Aos olhares dos homens
Raras vezes se defendem
Coração de fria pedra
Onde a seta de Cupido se quebra
O teu novo namorado
Apesar de parecer simpático
Está mais parecido com um estrunfe
E pensará ter-me estudado
E não saberá quanto pode ser complicado
E posso não ter gostado
E eis o não vivo revigorado
Ele é tão feio…talvez belo por dentro e parece-me esperto
Mas vai a sua diferença
Da esperteza para a inteligência
Eu sou de bonita aparência, melancólico por dentro
E combino a impossível
Sensibilidade com inteligência
O que mais desejas?
Ou és como a maioria das mulheres…tontas?...
Preferem os feios
Por medo de ficarem na testa
Com retorcidas pontas
Ou será só teu amigo?
Não creio, porque os amigos das mulheres são os gays.



Rui Alexandre Sousa





20-3-2011
Decerto Formosíssima dama, que não ficou Actéon mais suspenso
Nem mais admirado, quando, viu, de improviso, banhar-se nas águas
Diana, do que eu fico atónito ao ver a vossa beleza, ainda que seja de longe…




Rui Sousa







20-3-2011
Não gosto do dia
Já nem gosto da noite
Gosto da alvorada
Gosto do crepúsculo
O resto é sofrimento


Rui Sousa


21-3-20111
Um casamento de dez anos
Que à cinco anos caiu em decadência:
- vai dormir para o sofá, cervejolas…
- Gordo javali embrutecido.
- Mas lindinha, desde quando
deixei de ser o teu leitãozinho?
- E não me chames lindinha,
È grotesco e tão vulgar como tu.
- Tu é que estás uma machona
que até já te deu para usares perfume BRUT.
- E tu deste em maricas para cheirares a perfume Shakira?





Rui Sousa




21-3-2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Se de excesso de alcoolismo
Estiveres mal disposto
E te estiverem a provocar
Tudo o que podes fazer
É em cima deles vomitar.




1-3-2011





Rui Sousa
Há por aí uns tipos
Que não sabem dar porrada
Com as palavras
E se me apanhassem a jeito
Seria five against one, one against five?
E tinha de ser agora
Que me tornei um homem tão bom
Detesto violências
E já me imagino pisado de forma soez
Pelos imundos estrumados cascos de gente asnática
Que desconhecem poesia
Mas posso parar de tomar medicação
E brutalmente voltar a beber
E o descontrolado da esquizofrenia
Pode aparecer…


28-2-2011




Rui Sousa
Imagem repetida
Não tida
Ida?
Saída?







23-2-2011





Rui Sousa
O carro
É o brinquedo dos adultos
E bem ou mal controlado
É veículo instável
Uma potencial máquina assassina
E o poderoso esmaltado carro
Sai da fábrica como a evolução
De um cancerígeno escarro
E parece que estou a ver Jim Morrisson
Com todo aquele peso e as calças de cabedal
E a bota partindo o vidro de trás de um carro
He’s rich because he’s got a big car



2-3-2011





Rui Sousa
Chamo prolongada azia
À filosofia
De que me quero ver libertado
Mas como sou mais soez
Chegou a minha vez
Nem que seja amarrado
E com toda esta malvadez
Estou a ser agarrado
A um amor do passado
Que pensava já ter esquecido
Que ainda é mais decadente
Amar melancólico e descontente
Do que por ti tenho vivido
Sofrido


21-2-2011





Rui Sousa

Ó MATRONA BELA Ó MATRONA BELA

Andas à toa
Até que algum malvado cachorrão
Te encaixe o ríspido descomunal mangalhão
Na receptível aberta croa
Perdes a proa
E quando esperares quadrigémeos
De seis quilos cada um
A tua barriga fica uma grande, movediça broa
Ou não te soa?

P.S Pela pouca experiência que tenho
E pelo que ouvi e vi
Eu confesso:
À partida desisti,
Porque é impossível dar conta de ti


E como tu és sereia com cauda forquilha
Que maravilha
Da Rua dos Olivais, é a Maria Brejeira
Treze vezes parideira
E se não te apraz
Connosco juntar-te num ménage à trois
Tem quem queira




Rui Alexandre Sousa



26-2-2011
Marido e mulher
Com relações extraconjugais
Ou relações abertas
Ou veado humano, ou cabra racional
Se têm filhos pequenos
Aproveitem agora
Forniquem até estoirar
Ou separem-se
E evitem o inevitável
Porque mais tarde os vão magoar


Rui Sousa




1-3-2011
Embora quase nunca carinho
Demonstre por ti, minha amada
MÂE, tu que com toda
A tua bondade
Te fiz sofrer
Logo ao nascer
Sem nenhuma vontade
MÂE, tu que trabalhas sem poder
E eu me sinto tão cansado
AVÓ, tu que faleceste
De forma tão sofrida
E na tua infinita bondade
Não saberás que sofro (ou não mereço)
Que me tenhas levado contigo?...





Rui Sousa

PORTUGUÊS IDIOTA

Pela tua fronha vermelha
Adivinho
Que o vinho
Seja a tua única parelha
E ficas tão irracional
Que és mais gozado
Que uma criatura asna
E estando sempre com a porra murcha
Sonhas em pô-la erecta
Mas a minita
Da tua mulher
Está longe de ser bonita
E como uma masoquista controlada
Dás-lhe outro tipo de porrada
E queres ir trabalhar para Espanha
E isso eu gostava
Porque parecias uma lontra estranha
E como a Espanha nos leva
Mais de vinte anos de avanço
Tu serias pior que um português idiota
Que um touro bravo
Serias um Australophitecos escravo

Rui Sousa

PORTUGUÊS IDIOTA

Pela tua fronha vermelha
Adivinho
Que o vinho
Seja a tua única parelha
E ficas tão irracional
Que és mais gozado
Que uma criatura asna
E estando sempre com a porra murcha
Sonhas em pô-la erecta
Mas a minita
Da tua mulher
Está longe de ser bonita
E como uma masoquista controlada
Dás-lhe outro tipo de porrada
E queres ir trabalhar para Espanha
E isso eu gostava
Porque parecias uma lontra estranha
E como a Espanha nos leva
Mais de vinte anos de avanço
Tu serias pior que um português idiota
Que um touro bravo
Serias um Australophitecos escravo

Rui Sousa

EPIGRAMA

Estando enfermo um poeta
Foi visitá-lo um doutor
E logo, logo em rigorosa dieta
O mandou pôr

«Regule-se, coma pouco»
Diz-lhe o médico eminente
-Ai, senhor, (acode o louco)
Por isso é que estou doente



Bocage
Para os brutos que praticam artes marciais
E as praticam fora do código e das regras
É mais doloroso deitar um homem abaixo com o poder das palavras
Do que ao poder de ríspidas patadas
E agora deixo de ter pseudónimos e de ser Rui Sousa
E Alonso Quixano
Agora soy Don Quijote de la Mancha
El Cabalero de la Triste Figura
Respeitador e defensor de donzelas
Escudo protector das putas casadas
E aguçada capadora espada sobre os zelosos ciumentos maridos
Com más intenções passionais
E amparo dos bêbados que vão a tropeçar



Miguel de
CERVANTES

El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha



Capítulo II

Que trata da primeira saída que da
Sua terra fez o engenhoso
D.Quixote

«Indo pois caminhando o nosso flamante cavaleiro, conversava consigo mesmo e dizia:
-Quem dúvida de que lá para o futuro, quando sair à luz a verdadeira história dos meus famosos feitos, o sábio que os escrever há-de pôr, quando chegar à narração desta minha primeira aventura tão de madrugada, as seguintes frases:
«Apenas tinha o rubicundo Apolo estendido pela face da ampla e espaçosa terra as doiradas melanias dos seus formosos cabelos, e apenas os pequenos e pintados passarinhos, com as as suas farpadas línguas , tinham saudado com doce e melíflua harmonia, a vinda da rosada aurora, que, deixando a cama do zeloso marido, pelas portas e varandas do horizonte manchego aos mortais se mostrava, quando o famoso cavaleiro D.Quixote de la Mancha, deixando as ociosas penas, se montou no seu famoso cavalo Rocinante , e começou a caminhar pelo antigo e comhecido campo de Montiel (e era verdade, que por esse mesmo campo é que ele ia) ; e continuou dizendo: » Ditosa idade e século ditoso, aquele em que hão-de sair à luz as minhas famigeradas façanhas dignas de gravar-se em bronze, esculpir-se em mármore, e pintar-se em páineis para lembrança de todas as idades!» ó tu, sábio encantador (quem quer que sejas) a quem há-de tocar ser o cronista desta história, peço-te que te não esqueças do meu bom Rocinante, meu eterno companheiro em todos os caminhos e carreiras. E logo, passava a dizer, como se verdadeiramente fora enamorado: -Ò princesa Dulcineia, senhora deste cativo coração, muito agravo me fizeste em despedir-me, e vedar-me com tão cruel rigor que aparecesse na vossa presença. Apraza-vos, senhora, lembrar-vos deste coração tão rendidamente vosso, que tantas mágoas padece por amor de vós. E com isto ia tecendo outros disparates, todos pelo teor dos que dos que havia aprendido nos seus livros, imitando, conforme podia, o próprio falar deles; e com isto caminhava tão vagaroso, e o sol caía tão rijo que de todo lhe derretera os miolos, se alguns tivera.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E os que me abominam perguntar-se-ão
Porque não o bebeste?
Porque quando nascemos já estamos condenados
E nunca se é novo demais para morrer.
E numa noite uma
Mulata e uma loira
Lindíssimas queriam me conhecer…
Mas eu estava tão bêbado
E fora de mim que não
Me aguentava em pé, e os meus amigos
Tiveram de me tirar três vezes
Um copo com um líquido
De fazer bolinhas que eu insistia
Que era cerveja.



8-2-2011



Rui Sousa
Estando em França uma semana
Compreendia o Francês
Mas não sabia falá-lo e perguntaram-me:
- Queres ir à piscina?...E respondi: - Non
Queres jogar futebol… - Non
Non é a única palavra francesa
Que sabes dizer? – Non!


Rui Sousa






8-2-2011
Aqueles que têm por nome
De guerra Ruço
Desconhecem que Ruço
Foi o nome que Sancho Pança
Deu ao seu burro.





7-2-2011





Rui Sousa
Não sou leigo, nem instruído
Serei meio incompreendido?





7-2-2011



Rui Sousa
«O TEMPO E A AUSÊNCIA PODEM SER O MELHOR FÁRMACO PARA A DOENÇA AMOR»


«O TEMPO FALOU»:



«Por agora» sofre o jugo de Cupido
Que eu farei quando menos o cuidares
Que te escape «Suzana» do sentido.





6-2-2011




Plagiado de Bocage

DOUTORA ABORTO

Ai, doutora tão enojada
Porque esbarrei consigo
Você que marrou e marrou
Nas disciplinas que não gostou
E quando obteve o doutoramento
Deitou o que já estava quase esquecido
Para o esquecimento
E porque invejas o namorado
Da vizinha compraste o carro
Do ano 2010, se calhar à custa
Da reforma da ânfora de vinho que é o teu pai
Que fuma beatas de cigarro que encontra no chão
Saiba que sou autodidata
E não precisei de professores
Para saber a evolução da literatura medieval
Até a actual
E nos meus versos sei usar
Mitologia grega e romana
E do que eu leio muito me fica na memória
Se forem bons autores
E apesar de ser esquisito
Sou um homem bonito
E você é gorda, manienta
Um aborto doutorado
Ou talvez licenciado



10-2-2011





Diego Tristan
Por causa de ti
Tenho insónias
E distorcidas memórias
No mundo de ganâncias
O meu coração a expirar de ânsias
Quando me desprezas ou me viras as costas
Assentava-te nas nalgas daquilo que desgostas
Ou se calhar até gostas
Mas não tenho coragem
E como sou o homem nada
Não sou criatura amada




9-2-2011


Diego Tristan

QUEM É VAMPIRO?

Duas criaturas da noite
Uma mulher e um homem noctívagos
Captam a minha atenção como vampiros
Os meus passos são imperceptíveis
E vejo-os em sexo oral
Mordidas no pescoço
Salivando o ânus para sexo anal
E ela grunhe e estimula-se com o piercing
Que tem no clítoris
E tudo estou a observar
A minha boca está a salivar
O meu pénis no frio está a fumegar
E gostaria de a eles me juntar
Para uma d. p. ao Nirvana a levar
Há brutalidade, há açoite
Mas está quase a morrer a noite
E incógnito só fui presenciado pelo luar
E o sol está quase a raiar…



9-2-2011



Diego Tristan

EPIGRAMA

Certo médico uma menina adorava
E adoeceu-lhe a menina
E pela alta fama que tem
Geme o doutor: - Não vou que lhe quero bem





Bocage
Estas são três quadras não seguidas que eu sei de memória de uma música dos Clã
Não sei é se a letra é deles ou de uma poetisa





Dorme criancinha
Que a noite vai alta
És o rei do mundo
Diz-me o que te falta

Dorme criatura
Dorme o mais tardar
Esquece o lobo mau
Deixa-o salivar

Enquanto tu sonhas
No vale dos lençóis
Dormem os covardes
Dormem os heróis
Vocês que curtem as drogas
Devem achar o máximo ter alucinações
Sem precisar de ácidos, ou cogumelos alucinogénicos.


E um charuto que dizem que acalma faz-me uma aceleração
Tão grande como aqueles tipos que consomem crack.
E talvez essa merda dessa droga«leve» tenha contribuído
Para a minha esquizofrenia.
E estando no refúgio que é o álcool, embebedo-me de15 em 15 dias
E funciona em mim como um ansiólitico.








Rui Sousa
Manuel Maria Escarrilho








(Tino de Rans)



E provou esse boi
Com todo aquele estardalhaço
Que até se pode ser herói
A fazer de palhaço

ORDIMÁRIO

E quanto àquela vileza
De não lhe apertar a mão
Já nem causou estranheza
Mais uma para a colecção



Tentando angariar votos
Numa festa rústica
Quis-se mostrar igual à população
E pediu emprestado o bombo
E bem pode toca-lo com perfeição
Que perfeito será o tombo.
Excertos de poemas de Flávio Vara
Que escrevi sem saber se tenho o seu consentimento..


A BEM (SOADA GENTE)


FLORILÉGIO


Edite, apesar de ser estrela
Coitada, pouco alumia,
Mas gosta que possam vê-la
E faz-se à fotografia.

Ana, faz-me sempre confusão
Nunca sei do que se trata
Se varina do Bolhão
Ou de uma diplomata

E por me faltar espaço
Para mais primores
Aperto num só laço
Estas duas lindas flores.

(eram quatro flores)
Uma fissura, um buraco
Ou um cancro no pâncreas
Já me não deixam ser
Uma referência do que não se deve fazer












Rui Sousa
Podes ficar com o meu cão Aramis arraçado de Cocker Speniel, o meu gato egípcio da sorte com um M natural na testa Diego, o meu gato amarelo Aquiles que foi às gatas e nunca mais apareceu e as minhas duas gatas aluadas Isolda e Briseida, mas não te entregues a eles…

Podes ficar com três vídeos estragados, dois DVDS danificados, um computador quase impossível de arranjar, mas que tinha muito boa música duas triologias gravadas, Legends of the Fall, um fime de vampiros e um filme porno da Private, mas não te entregues a eles.

Mas podes contar com um monitor L G , uma rata e duas colunas modernas, uma impressora H P e uma impressora Epson Stylus e um Scanner, tudo em bom estado, mas não te entregues a eles.

E por ti até reduziria o álcool ao ponto
De ficar numa vulnerabilidade patética





E isto tudo
Porque ela é a tal
Aquela que vai para guerra
De fio dental






Rui Sousa

RIQUEZA

O que será destes ricos homens raros
Senão acalmar-lhes a inconstância
Oferecendo-lhes por mês dois ricos carros
Para disfarçar a sexual insuficiência

O que mais assentará na cabeça destes veados
Se noutros carros as virem, se serão das amigas
Ou lhes emprestaram os carros dos namorados

Ou ser como os cães, mas menos simplórios
Nos pneus dos carros marcar territórios…








Rui Sousa
Je suis le vampire Igor Santiago
I am the vampire Igor Santiago
Jo soy el vampiro Igor Santiago
Y coneci una guapa que suplicava…
-Me muerde vampiro
Eu sou o vampiro Igor Santiago
E a minha barba é mais
Formosa que a Barbie.
E estando em Portugal numa
Viela em noite tempestuosa
Encontrei poemas teus ao vento
E com os meus poderes
Entrei no teu blog
E gravei esses versos sem tu saberes
Eu sei que quando com humor
Escreves, só esqueces por momentos a dor
Alimentar-te-ás das mulheres
Que te querem
E farás das que não te querem
Aquilo que quiseres
Eu sei que tu és um homem morto
Mas ainda não sofreste o suficiente
Para te dar o dom das trevas

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Digam lá se não é coisa digna ser autodidata?





«Comigo na presidência os portugueses podem dormir descansados».



Mário Soares




Dorme meu menino
Não temas mais o papão
Olha que o Mário Soares
Não vai ganhar a eleição


«Flávio Vara»





Grande merda «Verónica decide morrer»
Tenho para mim que quem tem tendências suicidas
Estando num estando de euforia o lesse morria às gargalhadas
E a psíquicos
A quem estuda psicologia
Ou minimamente letrado
Já não digo o maior inculto das letras
Se tivessem vontade de fazer
O que ninguém podia fazer por eles
Num sítio isolado e o tivessem
Ali à mão fariam bom uso deles
E agora Diego Tristan, Abel Agreste,
Rui Alexandre Sousa, Rui Sousa
Por estarem aborrecidos vão fazer
Uma espécie de suicídio controlado
Ou uma hibernação de dois dias e duas noites
E todos vão fechar os olhos, só dois cada um
E os leitores vão cansá-los.

P.S:


E novamente me despeço
Durante alguns meses
E travarei acesa luta com o estro
E nunca se esqueçam
Daquilo que os outros sabem,
Porque eu não sei, nem quero saber



Rui
Há em Coimbra de burros um cento
Sobre o título de universitários.
Que não sabem construir quatro frases
Para o seu engenho ou doutoramento.




(isto foi uma conversa que eu ouvi de duas docentes):
«Há universitários que não conseguem construir
Quatro frases, quanto mais uma composição».




12-1-2011



Rui Sousa
A minha existência
Está-se a tornar pesada
Existir não é viver.
Mas o que hei-de fazer,
Se só com álcool sei conviver!
Se a auto-destruir-me estou a viver?




11-1-2011



Rui Sousa
JÁ VI UM VEADO HUMANO MUI BEM ACOMPANHADO POR UMA MULHER ANGELICAL COM OLHOS DOCES, ORA TRAVESSOS NUMA NOITE TEMPESTUOSA CONDUZINDO UM GRANDE CARRÃO DESCAPOTÁVEL


O QUE SAIRÁ DESTA MISCELÂNIA SENÃO QUATRO CABRAS ALUADAS OU UM BODE RACIONAL?
Não compreendo estas mulheres
Que preferem um Hugh Grant a um Brad Pitt
Ou um Tommy Lee ao meu amigo
Escultor e baterista Paulo





Vem-te minha putaninha
Gosto de te ver revirar os olhos de prazer
Vem-te com multiplicação
De te embalar a gretinha
Lá se me gretou a mão




8-1-2011




Rui Sousa
Escrevi-te um último poema
Espero que te reconheças nele.


BARBIE LUA CHEIA


Tens umas bochechas muito grandes
E se não fosse o nariz arrebitado
Tinhas cara de lua cheia
Que é o mesmo que ter tez feia.
Tenho de me modernizar.
Porque mulheres como tu
Baixas, mimosas e roliças
Só à séculos atrás eram de louvar
(as tuas maminha são minúsculas)
As tuas nalgas são exageradas
E a não ser que as queiras dar a ver
Digo que por mais produtos que lhes passes
Estão cheias de vínculos e celulite
Mas, outrora imaginava-as imaculadas como a lua cheia
E tenho para mim que usas o cabelo curto
Não para a tua beleza realces atingir
Mas para o teu cabelo não fraco se fingir
Só foste bonita na adolescência
Onde mostravas uma forte personalidade
Para tão tenra, verde idade
E uma incomum inteligência
Ou talvez como a lua cheia
Produza efeitos nos humanos
Entre eles sexuais, sejas tão requisitada
Mas apesar de pelo homem violada
É mais linda a lua de Diana
A caçadora de homens sensíveis
Tu, doutor pavão endinheirado
Não precisas de exercer doutoramento
Mas és doutor e com dinheiro
E ela escolheu-te como companheiro
Porém quando olho um pouco para o pavão
(talvez seja da esquizofrenia)
Vejo um veado humano a conduzir um descapotável
Mas ela apesar de inconstante
É macumbeira por natureza
E não matumba.

p.s.É provável que o desmintas mas para a tua indiferença e altivez
escondes dentro de ti que já me quiseste mais de uma vez.

28-12-2010
É provável que no espanhol existam calinadas.
Mas não sou poeta de Dicionário, nem poeta que compre ou use livro de rimas.


















Por seu próprio capricho
Uma menina
Tornou o seu quarto nauseabundo.
A única coisa semi-aberta
E que já causava náuseas
Era a greta.




Até que à menina fútil
Tendo-lhe vindo o menstruo imundo
E ouvindo as ordens do pavão
Endinheirado, voltou a abrir a janela.
E com ar límpido
A vida se leva com mais alegria.






Rui Sousa
Sonho que sou o cavaleiro das donzelas
O meu escudo é límpido e reflecte a imagem delas…
Dizem que sou garboso e cavaleiro audaz.
Mas a minha espada é uma porra voraz.




Rui Sousa
Cállate zorra.Cállate.
Vaca mimosa montesina, cállate.
Cállate, vaca que rí, (light)
Que jo, lo cabalero andante canceroso
Te voy pregar con mi pistuela
Seis porres de tiros en tu culo



Diego tristan


12-12-2010
Agora fora de brincadeiras:
Uma mulher que só liga a iguais e a posições sócias
É como antigamente em pleno romantismo
Declamar um poema a uma donzela
Que o escuta de uma janela.
Janela que se fecha:
Putaria.




E não sendo sociável
Sou matumbo no amor
Porque vendo vislumbres
De ser correspondido sou só dela
E chamo-lhe princesa, deusa
Quando sou desprezado
Escrevo e noto imperfeições
Na perfeição
Mas se uma mulher
Me acalmar em vez de me
Descontrolar o sistema nervoso
Sou amante para me preocupar
Mais com o seu prazer
Do que com o meu




Diego Tristan
11-10-2010
Não amas um demente?
Não precisas de um doente?
Não amas um demente
Ele partiu-te a casa com os cornos
Que foram o teu único presente.
O teu doutor?
O teu doutor entrou na universidade
Aos dezoito anos.
E como bom universitário boémio
Doutorou-se aos quarenta anos de idade.
Realmente não amas a loucura?
Não lhe andas a estudar psíquica postura?
Não precisas de uma cobaia?
Com toda essa formosura
Não vais ser Deus, vais ser inconsciente sedutora
Quando o impaciente bipolar
Te ferrar erguendo-te com violência a finíssima saia…



9-12-2010







Rui Alexandre Sousa
Ri-te, ri-te
Que pode ser que te rebente
Os vasos porraz dinamite.








Rui Sousa

QUAL PREFERES?

Tu deste a vida,
Mas morreste para mim.


Tu deste a luz
E as trevas abafaram-me.






11-10-2010
Podes bater-me quando quiseres.
Mas nunca saberás quando
Te rasgarei o pescoço a dentadas…





Diego Tristan




10-12-2010
O conselho sexual que dou aos adolescentes
É que fodam como se não sentissem nada.
Sintam só a paixão do orgasmo.
Mas, infelizmente as setas de Cupido não escolhem idades,










10.12-2010





Rui Sousa