sexta-feira, 25 de março de 2011

Feia, porque é de índole inconstante
Linda,
Porque a sua formosura é constante
Mas nem em mil sonetos metade se descreveria
Mais complexos que o maior sábio da filosofia
Os seus doces meigos olhos
Que a amá-la ensinam
Aos olhares dos homens
Raras vezes se defendem
Coração de fria pedra
Onde a seta de Cupido se quebra
O teu novo namorado
Apesar de parecer simpático
Está mais parecido com um estrunfe
E pensará ter-me estudado
E não saberá quanto pode ser complicado
E posso não ter gostado
E eis o não vivo revigorado
Ele é tão feio…talvez belo por dentro e parece-me esperto
Mas vai a sua diferença
Da esperteza para a inteligência
Eu sou de bonita aparência, melancólico por dentro
E combino a impossível
Sensibilidade com inteligência
O que mais desejas?
Ou és como a maioria das mulheres…tontas?...
Preferem os feios
Por medo de ficarem na testa
Com retorcidas pontas
Ou será só teu amigo?
Não creio, porque os amigos das mulheres são os gays.



Rui Alexandre Sousa





20-3-2011

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