sexta-feira, 11 de março de 2011

Ó MATRONA BELA Ó MATRONA BELA

Andas à toa
Até que algum malvado cachorrão
Te encaixe o ríspido descomunal mangalhão
Na receptível aberta croa
Perdes a proa
E quando esperares quadrigémeos
De seis quilos cada um
A tua barriga fica uma grande, movediça broa
Ou não te soa?

P.S Pela pouca experiência que tenho
E pelo que ouvi e vi
Eu confesso:
À partida desisti,
Porque é impossível dar conta de ti


E como tu és sereia com cauda forquilha
Que maravilha
Da Rua dos Olivais, é a Maria Brejeira
Treze vezes parideira
E se não te apraz
Connosco juntar-te num ménage à trois
Tem quem queira




Rui Alexandre Sousa



26-2-2011

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