sexta-feira, 6 de maio de 2011

Marias e Sofias já se equilibram entre as feminis gentes
Anas e Dianas são comuns e repetentes
Só Juliana e Maria João aos poucos vão sendo patentes



Velhotes, donos do mundo
Tu, com toda a tua «avultada» sapiência
Não passas de um velho senil
No Império Romano vasto e fecundo
Senador vinha de senil (estranha inteligência)
E tinham as mais belas escravas sem ardil
Um bom velhote
Era D. Quixote
Que vivia na utopia do seu mundo
Onde era cortês, valente e um louco gracioso e porreiro
Há donos do mundo
Que ainda o tornam mais imundo
E vejo nos seus olhos, só a cor do dinheiro
E enquanto os jovens não têm adolescência
Aos 20 anos têm mais honesta inteligência
Do que tu, bomba química de insuportável cheiro
E se alguma de vós, jovens mulheres
Gananciosas dessem o braseiro
Ao velhote, talvez ele abrisse
O cofre e lhes consolasse o mealheiro



DINHEIRO…DINHEIRO…Dinheiro…
Alguma de vós quer dar a rata
Para ser a gata
Do velhote tesoureiro?...



Na verdade este poema foi inspirado numa já vazia garrafa de Porto Velhotes

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