sexta-feira, 17 de junho de 2011

Do palhaço triste…
Do espantalho pontual…



Agrada-me por ela esperar
Linda como poucas São
Venustidade e afrodisíaco humano
Que faz qualquer homem desesperar
Porque os seus olhos são tardia ilusão
Que até os mais belos homens choram o desengano

Mulher sempre independente
Com os filhos tolerante
Amada e amante
De corpo e caminhar leve abandona
Qualquer homem desconcertante

Pelo menos comigo paciente e generosa
De orquídea para rosa
E o conjunto em si, a textura,
A natureza foi contigo esplendorosa
E agora volto para
A minha amada escuridão,
Companheira solidão,
Porque tu podes ser mais dura
E despeço-me de forma silenciosa…





Rui Sousa




11-5-2011

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