sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Escrevi-te um último poema
Espero que te reconheças nele.


BARBIE LUA CHEIA


Tens umas bochechas muito grandes
E se não fosse o nariz arrebitado
Tinhas cara de lua cheia
Que é o mesmo que ter tez feia.
Tenho de me modernizar.
Porque mulheres como tu
Baixas, mimosas e roliças
Só à séculos atrás eram de louvar
(as tuas maminha são minúsculas)
As tuas nalgas são exageradas
E a não ser que as queiras dar a ver
Digo que por mais produtos que lhes passes
Estão cheias de vínculos e celulite
Mas, outrora imaginava-as imaculadas como a lua cheia
E tenho para mim que usas o cabelo curto
Não para a tua beleza realces atingir
Mas para o teu cabelo não fraco se fingir
Só foste bonita na adolescência
Onde mostravas uma forte personalidade
Para tão tenra, verde idade
E uma incomum inteligência
Ou talvez como a lua cheia
Produza efeitos nos humanos
Entre eles sexuais, sejas tão requisitada
Mas apesar de pelo homem violada
É mais linda a lua de Diana
A caçadora de homens sensíveis
Tu, doutor pavão endinheirado
Não precisas de exercer doutoramento
Mas és doutor e com dinheiro
E ela escolheu-te como companheiro
Porém quando olho um pouco para o pavão
(talvez seja da esquizofrenia)
Vejo um veado humano a conduzir um descapotável
Mas ela apesar de inconstante
É macumbeira por natureza
E não matumba.

p.s.É provável que o desmintas mas para a tua indiferença e altivez
escondes dentro de ti que já me quiseste mais de uma vez.

28-12-2010

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