sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CANÇÃO DE ABANDONO Inspirada em António Variações… Tu estás livre e estás casada Eu estou preso e abandonado Tu que és pela vida enamorada E eu sou pela morte enamorado «Lá vai o índio pálido, o nojento enojado Até boçais (e eu que só queria a tua companhia) Têm em ti a esperança encontrada Porque fazes-me ser menos que nada E é a repetida agonia De o fim de mais um dia Uuuuuuuuuuuumaluco Uuuuuuuuuuuumaluco Lá vai o maluco Lá vai o demente Lá vai ele a passar Assim te chama toda essa gente Mas tu estás sempre ausente E não conseguem alcançar Vem que o amor Não é o tempo Nem é o tempo Que o faz Vem que o amor É o momento Em que eu me dou E que te dás António Variações

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