domingo, 23 de fevereiro de 2020

Na floresta encantada
Duendes, fadas
Criaturas aladas
Súbditos são da branca de neve malvada
Na vaidade do castelo
Distanciado
Todos os espelhos estilhaçados
Por um rosto singelo
Invejado
Por perfis invejados
Idolatram a atriz maquiavélica, o rosto mais belo
Maquilhagem, lascívia num só espelho
Que escondem algo muito velho
Hipócrates e o seu evangelho
Mórbidas canções
Feições repetidas
Expressões antigas
Envelhecem novos corações
Desesperam, procuram saídas
De mórbidas novas repetidas cantigas
É tudo verdade
Tudo são sádicas perversões
Tudo é lasciva vaidade
Novas versões
Sem vozes, ilusões, alucinações
Resta a idade
De quem nada disso come
Sentindo outra fome
12-12-2019

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