Na floresta encantada
Duendes,
fadas
Criaturas
aladas
Súbditos
são da branca de neve malvada
Na
vaidade do castelo
Distanciado
Todos
os espelhos estilhaçados
Por
um rosto singelo
Invejado
Por
perfis invejados
Idolatram
a atriz maquiavélica, o rosto mais belo
Maquilhagem,
lascívia num só espelho
Que
escondem algo muito velho
Hipócrates
e o seu evangelho
Mórbidas
canções
Feições
repetidas
Expressões
antigas
Envelhecem
novos corações
Desesperam,
procuram saídas
De
mórbidas novas repetidas cantigas
É
tudo verdade
Tudo
são sádicas perversões
Tudo
é lasciva vaidade
Novas
versões
Sem
vozes, ilusões, alucinações
Resta
a idade
De
quem nada disso come
Sentindo
outra fome
12-12-2019
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