segunda-feira, 10 de maio de 2010

Todas as mulheres
São o que quiseres
Decano endinheirado
Com sorte.
Mas o excesso de viagra
Pode ser a tua morte.


Para as pudicas, frígidas, manientas, para as que mais rodadas que 13 carros de fórmula um querem ser tratadas como donzelas, aqui ficam duas oitavas do poema Ribeirada do poeta Bocage (Bardo do Sado) que eu sei de cor:


Tendo o cono patente no sentido
Na barriga o tesão lhe dava murros.
E de activa luxúria enfurecido
Espalhava o cachorro aflitos urros.
E com a lembrança do vaso apetecido
O nariz encrespava como os burros.
Até que em vão berrando pelo cono
De todo se entregou nas mãos do sono.


O brando coração da fêmea alcança
Com finezas, carícias e desvelos.
A qual sobre a vil cara emprega e lança
(Tentação do demónio) os olhos belos.
O fodedor maldito não descansa
Sem ver chegar o dia em que os marmelos
Que tem juntos do cu, dêem cabeçadas
Entre as cândidas virilhas delicadas.



5-5-2010




Rui Alexandre Sousa

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