segunda-feira, 12 de março de 2012


Confesso que não trabalho.
Pregar pregos só nos pulmões.
Os sentidos em todas as direcções…
E sonho que posso fazer acontecer o sonho e me embaralho
Nas confusões dos corações.




Mas tenho mãos de poeta…
Delicadas e dedicadas
A nadar nas peles molhadas
Das mulheres e no odor mais puro e embriagante da greta.
E na pele esguia
E escorregadia
Não as deixo escapar, húmida, erecta,
Carnal poesia.




28-2-2012







Rui Sousa

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