Confesso que
não trabalho.
Pregar
pregos só nos pulmões.
Os sentidos
em todas as direcções…
E sonho que
posso fazer acontecer o sonho e me embaralho
Nas
confusões dos corações.
Mas tenho
mãos de poeta…
Delicadas e dedicadas
A nadar nas
peles molhadas
Das mulheres
e no odor mais puro e embriagante da greta.
E na pele
esguia
E
escorregadia
Não as deixo
escapar, húmida, erecta,
Carnal
poesia.
28-2-2012
Rui Sousa
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