Não dêem
essa farda, esse militar uniforme
Sobre quem o
repudia e dorme…
A
descriminação está nos dois lados.
Feliz de
quem dorme nos fados.
A tua
ausente pressão
Que devia
desenganar o coração
Está a
desgastar a razão.
Fadário de
Lobisomem
Para a pele
branca, lisa, nua.
Ou um pobre
homem
Uivando para
a lua.
Tu
esqueces-te é daquilo que eu sei
Sobre ti em
relação a mim…
Eu sou o tal
pobre
Que de
mulheres
Só gosta de
coisa fina.
Não me
agrada bijutaria.
Assim não
fecundo poesia.
E sou pobre,
mas sou amável.
E
disfarço-me de Maquiavel.
2012
Rui
Alexandre Sousa
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