sexta-feira, 23 de março de 2012


Não dêem essa farda, esse militar uniforme
Sobre quem o repudia e dorme…
A descriminação está nos dois lados.
Feliz de quem dorme nos fados.
A tua ausente pressão
Que devia desenganar o coração
Está a desgastar a razão.
Fadário de Lobisomem
Para a pele branca, lisa, nua.
Ou um pobre homem
Uivando para a lua.
Tu esqueces-te é daquilo que eu sei
Sobre ti em relação a mim…
Eu sou o tal pobre
Que de mulheres
Só gosta de coisa fina.
Não me agrada bijutaria.
Assim não fecundo poesia.
E sou pobre, mas sou amável.
E disfarço-me de Maquiavel.


2012




Rui Alexandre Sousa

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