Não gosto de ter esquizofrenia.
Não consigo interiorizar filosofia.
Não creio no âmago da teologia.
E de mim, por vezes foge a poesia.
A minha poesia tornou-se sincera
E eu tornei-me um falso poeta.
A minha mente é habitação de Megera
E o meu coração envenenado cometa.
A ti, musa diferente
Que dás verso à poesia
Que caminhas sempre em frente
Apoiada na filosofia
Desconheces a minha vã teologia
Que já ignoro como brutal heresia.
Que diferença faz dizer
Que foi Abel que matou Caim?
Se nos extremos está Lúcifer
E nos extremamos assim?
Que estranha confidência
Te poderia desvendar,
Se te estou a venerar
Por mandares na coincidência!
22-2-2009
Rui Sousa
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário