terça-feira, 10 de novembro de 2009

Não gosto de ter esquizofrenia.
Não consigo interiorizar filosofia.
Não creio no âmago da teologia.
E de mim, por vezes foge a poesia.

A minha poesia tornou-se sincera
E eu tornei-me um falso poeta.
A minha mente é habitação de Megera
E o meu coração envenenado cometa.

A ti, musa diferente
Que dás verso à poesia
Que caminhas sempre em frente
Apoiada na filosofia
Desconheces a minha vã teologia
Que já ignoro como brutal heresia.

Que diferença faz dizer
Que foi Abel que matou Caim?
Se nos extremos está Lúcifer
E nos extremamos assim?

Que estranha confidência
Te poderia desvendar,
Se te estou a venerar
Por mandares na coincidência!





22-2-2009




Rui Sousa

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