Alcoólico
Dentro da igreja entrei
E por natureza agonizei
E já lá fora vomitei
Os anjos me agrediam
Com caras feias e palavrões
Os arcanjos não me defendiam
Querubins me rogavam maldições
A menina baptizada que tanto chorava
Parecia que pela água benta
Era queimada
Vi sangue a cair
Dos olhos de Jesus Cristo
Para depois voltar a subir
E entrar-lhe nas meninas dos olhos
E se tornar verde por descrever
E ser possuído pelo corpo de Lúcifer.
Não sei quanto tempo isto durou
Quanto meu coração se sobressaltou
Até que acabou…
Ingeri muito álcool
E depois isolei-me na floresta
Longe do sol
Até que uma voz na minha mente
Me disse de repente:
Agarra o Diabo
Não largues o cabo
Não fujas da festa
Não uses a floresta
22-10-2010
Rui Alexandre Sousa
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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