sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Minha eterna avó Tina
Faz hoje
Dois anos que faleceste
Da morte que não se atrasa
Nem foge
Tiveste uma morte
Tão sofrida e repentina
Ajudada pelos teus dois netos
Quais aves de rapina
Que apressaram a tua triste sorte
Tu que passavas mal
Para que nós estivéssemos bem
(embora por mim não fosse tão necessário)
Só agora de grande mulher sinto o teu valor
As tuas auto privações e ralações foram de tal
Ordem que me sinto um irracional, ninguém,
Um mendigo de ti cheio de fome e de dor
Pois só agora passo fome
(como tu previas) agora reconheço o teu valor
Mas se de Deus existe de estrelas céu,
Uma estrela mais brilhante apareceu.






Rui Alexandre Almeida Sousa




2-11-2010

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