sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tu, que pareces ter mel
A quem te seguem papalvos zangões,
A quem afinal envenenas os corações
E a quem dás num remoinho os teus cabelos de Rapunzel…

Álcool para mim foi o teu mel,
Mas na água cristalina vi o teu fel
E como encardido espelho
Nela o fel vomitei…
E como um sábio velho
Creio que existe puro mel que não procurarei.






26-8-2010








Diego Tristan

Sem comentários:

Enviar um comentário