quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

De pé, com esse cullo, cruzadas As pernas, encarquilhando o cono, O meu nervo cresce e no umbigo dá porradas E não consigo ter mais sono. Tu és das mulheres das mais cobiçadas. E eu sou o chamado abandono. Quadro perfeito é imaginar-te nua, E no teu coninho dar-te vorazes pancadas. Na glória de ser o teu sexual adorno, contorno. E mesmo sem me dar azo para isso Sinto-me impaciente, mas nunca De ser o teu futuro amante corno. Não queres um beijo meu? Uma rapidinha? Uma maratona de Chítara? Seres a minha escrava sexual? Tolo sou eu e quem pensa que é o teu dono… Gostas de ter o poder No acto do prazer? Ou gostas de ser dominada, E se emancipada não pareces ser, É só porque te dá mais prazer? Mulher! 16-12-2011 Abel Agreste

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