sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Musa antiga
Que o locus horrendus
Me inspirava.
Digamos que foi o melhor
Poema que me transpirava.
Por onde pinhais e cemitérios
Com os corvos e as corujas pernoitava.
E que no rosto a chuva abafava
Quando chorava…
Por vezes chegou a prova
Que a poesia
Está sempre à frente
Do poeta.
Mas a malévola
Não se encontra na nébula…
Mas sim em hipócritas finas festas
Onde porras palpitam
Por entreabertas frestas…
20-1-2012
Rui Sousa
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