Tu nunca foste bonita.
Arrastas as pernas de trabalho,
E não do caralho
Que a tua fealdade não arrebita.
Vestes fatos de treino coçados,
Chinelos de estimação,
Que tresandam ao cão
Que é o teu único enamorado.
O teu muito prometido marido
Vai-te partir os dentes da frente,
Porque lhe tens ferido
O marsapo pelo álcool dormente.
Quando adormeceres
Tem sonhos decentes.
E quando sorrires,
Ao menos lava os dentes.
1-8-2006
Rui Sousa
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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