Larga o telemóvel.
O amor não é nenhum imóvel.
«que automóvel galante».
Querida, eu posso ser mais possante.
E quando tu te masturbas
Sozinha no teu quarto
A falar ao telemóvel.
E disfarçando te perturbas
Abafando os gritos como um parto
Que tu desejas tanto como um automóvel.
Desejas todos os homens ter
Antes de casar.
Eu até te queria foder
Enquanto não tens vontade de procriar
Com o teu prometido doutor
Obrigatoriamente erudito
Que não se sentirá aflito
Por ser um diminuto ejaculador
Que não abrasará a tua flor.
Contudo, não queiras ser esquizofrénica.
Doença mais letal na mulher.
23-2-2008
Rui Sousa
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário