Há uma década adormecido
Na minha cova escutando
Uma pomba suspirando
Por algo que se quer esquecido.
Estão a comer e a beber
No cimo da minha sepultura.
E a minha mão descarnada e obscura
Começa a se mexer.
Começo a escutar
Feminis gemidos.
Subtis líquidos
Começo a cheirar…
Volto a ter sangue nas veias
Que quis sepultar.
Desprendo-me de teias.
Vou voltar…
2-10-2007
Alexandre Navarro
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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