terça-feira, 6 de abril de 2010

DOÇURA AMARGOSA

Toda a tua doçura
Insensível me povoa,
Porque sei que é a tua postura
Com qualquer pessoa.

Não quero a posse
De possuir vontades escravas.
Talvez te merecesse
Se morrendo eu fosse
Com infinitas melosas palavras.
Mas não quero ouvir
Da tua boca doce
Respostas amargas.

Que méritos te conquistaram?...
A simples monotonia de uma vida segura
Devem prender e esconder a formosura?...
Que falhas ou faltas me mataram?...
A doce causa da minha amargura.




17-6-2008






Rui Alexandre Sousa

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