Via-se chuva caindo em quantidade
Pelos faróis dos automóveis,
Que passavam em grande velocidade,
Conduzidos por condutores ignóbeis.
Os meus gestos eram…imóveis.
Com o pensamento seguia-te
Em cada carro, em todo o lado.
O meu corpo molhado
Pela chuva ardia, e mais que tudo, queria-te…
Os humanos não têm importância.
Não temo invernais elementos da natureza.
Sonho na chuva com o calor da tua beleza,
Derretendo a minha inconstância…
Vem…minha Afrodite
De pele clara na noite escura,
Com contrações de rara formosura
E aceita da chuva o convite.
20-2-2007
Rui Sousa
terça-feira, 6 de abril de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário