Oh, sereia, por favor, crê em mim.
O rio disse-me, a lua cheia espelhada
Marca o lugar onde és imaculada
Distanciada da razão por que vim.
Como tu, existe outra bela sim,
Linda noutra natureza invocada,
Onde a razão é serva desgraçada.
Ah! Bela sereia deixas-me assim
Com o rio cantando lamentações?
Sábio correndo, livre rio corre
Isento de tais preocupações
E deixa ficar à margem quem morre,
Irado volta em frias estações
E com uma cheia me socorre.
1997
Rui Sousa
terça-feira, 6 de abril de 2010
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