terça-feira, 6 de abril de 2010

Sou um lobo de amor faminto…
A minha fêmea mais que tudo amada
Está pelos humanos guardada
E vagueio tão esquelético de jantar sucinto
E sem saber partilhar absinto.

E vejo da humanidade a cega vaidade
Os estragos que fizeram no mundo
Um grande estrago que já não pode ser reparado.
E na minha puberdade
Já me imaginava isolado no fundo,
E já imagino um gato por um cão sodomizado.





25-3-2010




Rui Alexandre Sousa

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