Sei que a vida me está pesada.
Lutuosa trela de emancipação,
Soltando a minha humanidade apressada,
Sofrendo lentamente sofrido lento em vão.
Sei que em breve estarás casada
Com mais razão do que coração.
Estás de mim esquiva e arredada
E guardada em mim na solidão,
Soltarei assim tamanha paixão.
Sei que o meu mundo compõe-se
De invisibilidades e visíveis distrações.
Sei que o meu mundo destrói-se e impõe-se
Nas minhas estranhas reações.
Às vezes quero sorrir
E começo a chorar.
Às vezes estou a refectir,
Mas nunca a humanizar.
17-3-2007
Rui Sousa
terça-feira, 6 de abril de 2010
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