Olhar morto no curto horizonte,
Vendo sempre a mesma poesia feia.
Em Gijón vive uma sereia
Mais fecunda que a espuma do mar na sua fonte.
Sinto que em ti está o meu destino
Correndo feliz, ou esperando infeliz.
Imagino que me sorris
Como a mais bela melodia de um violino.
Só não te vejo quando tenho os olhos mortos
Reiventando aborrecida filosofia
Que mata e confusa parece sorrir…
E torturado quero partir dos portos
E chegar a ti, abraçando toda a tua magia
E amarmo-nos sem nunca mentir.
E de prazer, morrer e viver…sentir
Sem a minha poesia
Me voltar a agredir.
10-2-2007
Rui Alexandre Sousa
terça-feira, 6 de abril de 2010
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