Tu, que nunca viveste um grande amor,
Desconheces que o amor pode ser feio.
Tu, que não sentes frio nem calor
Vagueias-te no medíocre meio.
Tu, que escreves sem sentir dor,
O teu estro é vulgar conhecido projecto.
Tu, que não te julgas superior
E no entanto julgas concreto?
Tu, que te julgas esperto,
Porque desconheces a demência…
Não saberás que a inteligência
É oculta de um gesto certo?
Em sátiras fáceis te afoga
Que parecem de ti versus.
E gostar de droga
É ler os teus concretos versos.
16-2-2008
Rui Sousa
terça-feira, 6 de abril de 2010
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