segunda-feira, 12 de outubro de 2009

EM COMA POR EXCESSO DE DRUNFES

Não sei o que é isto.
A morte,
Tenho de fugir disto.
A morte,
Não posso ser visto.
Vejo uma ténue luz…
Vejo um anjo de mulher
Que me maltrata e não me seduz
Mais do que um esquecido prazer.
Estarei num coma profundo?
Não, que ouço as enfermeiras
A ecoarem no meu mundo:
Senhor Rui está-me a ouvir?...
Estou tão apreensiva…
Por que é que fez isto?...
Quero fazer sexo contigo em coma?
Venho do coma, um anti herói sozinho,
Com o rosto como um pergaminho
Que foi desvendado neste longo caminho,
E vejo de um médico o focinho.
Não, não quero de ninguém carinho.
Quero estar entre a vida e a morte
Num universo frenético ou quietinho.






13-7-2009

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