segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Oh tempestuosa noite,
Oh natural açoite…
Limpa com a tua chuva o pranto
Que nunca na felicidade se acoite.
Ventania que causa espanto
Arreda-me do instável encanto
Que nunca sinta a chuva fria
Purificando a pele seminua.
Humedece-me baça lua
E escurece a alegre poesia
Que nenhuma mulher elegia.
Dá-me o que ela para si não gostaria…
Oh natural açoite.
Oh tempestuosa noite…





1-5-2007

Sem comentários:

Enviar um comentário