No castelo, ao sol coberto de amor,
Uma princesa estava enternecida,
Coberta de luxos apetecida
Por reis querendo, mudos, seu louvor.
Súbito falaram certos da dor
Que sentiam, desta graça da vida,
Escrevem versos a arte ressentida
Transforma a beleza certa em horror.
Acha o momento cru de esquecimento.
Eu desejo tudo menos paciência.
O que gasto em velas daria sustento.
Leva o escasso tempo, a minha existência,
Porque o corpo velho levado ao vento
Não é fortuna, não é preferência.
19-1-2008
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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