Sofia,
Há um demónio atrás da tua porta…
E tem um corpo viscoso e imundo.
E uma cara medonha e torta,
E é corrompido como o mundo.
Há um demónio no teu chão,
E ele ergue-se como um espantalho.
E diz num cortante ralho
Que é dele o teu coração.
E ele bebe, vomita e fede
Da humana teologia.
E ele é roto, meio nu e pede
Que o cubras de filosofia.
E ele é manco,
E ele é alto
E de juízo falto.
E é sujo
E diz num rujo
Que escreve poesia
E quer para sua noiva a Sofia.
31-1-2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário