segunda-feira, 26 de outubro de 2009

GRANDE VERGONHA

A atitude parece tristonha…
Que belos gestos tem a marafona.
Parece uma caverna, a sua cona
Sugando vinte centímetros de vergonha.

A minha massa cinzenta é decadência
Que procura celestial existência.
Amo como quem tem a experiência
De ser frenético e fingir sonolência…

Não sei porque, mas tenho pressa
De viver abortado de humanidade.
Nunca viverei em sociedade.
Vê-me e engole-me depressa…

Dispõe-te ao elixir que se disponha
E põe-te a parir mais uma grande vergonha?...


Gostava…mas o que seria se fosse o único bruto do mundo?...




6-1-2006






Rui Sousa

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