segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A LUA RESSENTIU-SE

A lua estava mais brilhante
Vista do coração da floresta
Por um eclipse humano, uma decadente festa
Que via a sua Afrodite ofegante,

Nos braços de um humano arrogante
Que a impulsos da lua a possuía
Como o mais venturoso amante,
Que tantas venturas não sentia.

Sentado nas escadas do cemitério
Vivia assim tão bela lua.
Vendo a tua pele nua
Não via razão de ter o coração critério.

Lentamente o céu foi escurecendo
E a brancura da lua de negro vestiu.
Por um momento o humano eclipse sorriu.
E os seus sentimentos não escondendo
A própria lua ressentiu.





8-9-2007

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