segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ANEURISMA SOFIA

O meu corpo está a morrer,
Mas a minha mente continua a correr…

A lua cheia rodeada por nuvens carregadas
De contrastes, resplandecia…
As estrelas brilhantes apagadas
Por um sopro da tua magia…

Numa noite de paixão
Cedo me invadiu o dia.
Viola-me o coração,
Aneurisma Sofia.

Vem clarear
Vinhos turvos.
Vem turvar
Homens curvos.

O vento reina na noite
Gélida, e o meu coração ousadia
De condensar o mundo num só açoite,
Tal a beleza que me inebria.






1-4-2006






Rui Alexandre Sousa

Sem comentários:

Enviar um comentário