segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

SOBREVIVO

Caminhando na bruma
Ouço um corvo:-Cr…f..ffo…foda-se, já?
E caminhando:-Olá!
Pisei uma rosa em espuma.

É talvez um presságio
Da revolta da escravidão
Do torturado coração,
Do mental naufrágio.

Vapores de Inverno
Retardam a alvorada.
Odores do Inferno
Na mente assombrada.

Para tanto encanto
Tenho de ser esquivo.
Para teu espanto,
Sobrevivo.





21-1-2008





Alexandre Navarro e Carvalho Tristão

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