segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

MINHA QUERIDA AVÓ

Trinta e um anos de convivência
Não esquecem nem à fria inteligência.
Esta vida está tão estranha, e eu mais só.
Tu eras amparo na minha decadência.

Quisera ter a arte e eloquência
Ao escrever na dor da tua ausência.
Parece que no teu quarto ainda te sinto,
De relance parece que ainda te vejo
Sentindo no corpo tanta ansiedade.
Olhando para o céu estou faminto
De te dar na testa muito mais que um beijo
Com que mitigue esta dor e eterna saudade…





Rui Alexandre Almeida Sousa






15-1-2009

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