segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Fedorento gato
Ignora a carcaça de um rato.
Por ti, citadina gata,
Vagueio na sombria mata.

Inconscientemente decorei
Nocturnos atalhos.
Soluços como retalhos
Com o silêncio desabafei.
E aos morcegos suguei
O hábito, e aos corvos os ralhos.

Não sei o que me espera
O civilizado dia.
Sei que o que me desespera
É simplesmente a tua magia.





13-2-2008





Alexandre Navarro

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