segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

EPÍLOGO

Nunca mais te vou procurar.
Nunca mais te vou incomodar
Com a futilidade do amor.
Nunca mais verei a cor
Arrogante e invisível no ar
Que me está a afundar.

Ela insinua o que quer
E todos se dispõem a interpretar.
Ela tem na mente o poder
De nunca se rebaixar a amar.

Nunca mais a corrente do rio
Que corre racional para o mar.
Só da minha voz o calor frio
Que me está a afogar…





2-4-2007






Rui Sousa

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