segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Confissão à natureza"

Confesso que gosto de sentir a natureza
E de ver a natureza humana
Amaldiçoando chuva intensa pelo vento forte enlaçada…
Vejo a urbana rudeza
E de ser tão rude me ufana.
Amo a contracção do céu…infernal chuva pela tua vulva aspirada:

Confissão

Perdoa-me, porque confessarei,
Criatura mortal do meu desterro…
Não tive as mulheres que desejei.
Não te tive…e amei…
Cientistas do coração forjaram o ferro.
Para longe voei…
Ferrugento, morrerei.
Pesadamente aterro…

Não sei porque te comecei a amar…
Tens uma beleza invulgar,
Mas tens ambições vulgares.
Talvez sentisse vontade de me escravizar.
Assim como roubaram a liberdade do luar,
Roubaram-me afectos, o teu olhar…






5-12-2006

Sem comentários:

Enviar um comentário