segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tenho no coração uma ruga.
Tenho no cérebro uma verruga.
Não tenho medo de ter razão?
Na inequívoca escuridão
Vou tentar a minha fuga.

Tentando lembrar-me que refiz
Coisas que nunca fiz,
Por momentos esqueço que te ris
Agora que sou infeliz.

No desasossego acabo por ter sossego.
Vencido o frenesim
Que por vezes vive em mim.
Amo como um Deus cego.




14-11-2006

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