Por um poema na estação
De comboios madrugava sentido.
Por um dilema do coração
Procurava um bilhete perdido.
Às vezes,
Na minha solidão, deidades sonhava amar.
Como um cobarde começava a sorrir.
Outras vezes,
Embriagado como um comboio militar
Prestes a parir.
Vi numa mulher utopia.
Aprisionado e contente.
Perdi-a como perdi o dia.
Deixei-a ser da melancolia.
Dei-lhe um pontapé com a mente.
Por um sentido
No labirinto caminha…
Como um rato doente e perdido
Sentindo que se adivinha.
19-10-2006
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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