segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Por um sentido"

Por um poema na estação
De comboios madrugava sentido.
Por um dilema do coração
Procurava um bilhete perdido.


Às vezes,
Na minha solidão, deidades sonhava amar.
Como um cobarde começava a sorrir.
Outras vezes,
Embriagado como um comboio militar
Prestes a parir.


Vi numa mulher utopia.
Aprisionado e contente.
Perdi-a como perdi o dia.
Deixei-a ser da melancolia.
Dei-lhe um pontapé com a mente.


Por um sentido
No labirinto caminha…
Como um rato doente e perdido
Sentindo que se adivinha.




19-10-2006

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