Sou um homem belo
Com algum talento?
E para beatos de fingimento
A sua coscuvilhice revelo.
Velhas sujas,
Diurnas corujas
Que em vidas alheias
Tecem teias.
Filhas donzelas criaram
Para se casarem puras,
Singelas e não astutas.
Já parideiras se separaram
Sentindo todas as vergalhadas duras
Contam-se agora no rol das putas.
Velhos remendados pelo dinheiro
Querem cortar as raízes da moda
E chamam a qualquer jovem drogado.
Velhos mochos piando no poleiro
Onde galinhas velhas lhe fizeram a poda,
Tomam antibiótico com vinho misturado.
Habitada por gente duvidosa,
És também sossegada e formosa,
Oh, FantasPampilhosa.
5-6-2008
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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