Vêm por ribeiras de caminhos tortos,
Por pais pouco abastados,
Ou pelos familiares desprezados,
Desaguar a obscuros portos.
São seres estranhos
Do dia, na noite rápida aniquilam-se.
Em buracos de álcool socializam-se,
Ficando por dentro castanhos,
Brancos ou vermelhos no rosto…marginalizam-se.
Não gostam dos seus semelhantes,
Mas comunicam tísicos com obesos,
E quando pelo álcool ficam acesos,
Escurecem olhos e semblantes.
Vêm os ricos pela estrada
Da ribeira subindo, e viajando dos portos.
Acenam e ninguém diz nada.
Até outro dia, mortos.
E agora, leitor, julgareis o que é mais decente,
Se ser do mundo bêbedo, se de tal gente…
11-11-06
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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