Estou a tentar esquecer velhos poemas
Que ultrapassavam dilemas.
Poemas velhos com certo carisma,
Qual Cervantes entre a mourisma.
Poemas de velhos laços,
Só rasgados em futuros espaços.
Macilentos, pesados abraços
Demorando mimosos pés descalços.
Desejo rasgar
Antigos ardores,
Mas continuo a amar
Impossíveis amores.
Sinto que continuo a escrever
Velhos poemas,
Floridos dilemas,
Sem ninguém para os ler.
12-11-2006
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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