Há tanto tempo adormecido
Escondido do mundo aborrecido
Com os meus sentidos imprevistos
Cheirando o sangue contraído,
Escutando abafado feminino gemido,
Saboreando odores esquisitos
Com um voraz intuito descontraído.
A minha língua e os meus lábios quentes
Querem racionalizar a tua intuição.
De te morder com beijos ardentes
Intrincados na correspondida paixão.
Mas, há tanto tempo adormecido
Não consegui adormecer o coração
Batendo pelo rosto mais querido.
Pelos olhos que derretem a razão.
Um corpo esguio que requer atenção.
Mas, por tudo isto ferido
Voltei frenético para o caixão
Onde há tanto tempo adormecido…
17-12-2007
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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