Amo como quem sobeja
E se repete consciente.
Amo quem aparentemente
Me deseja e nunca fraqueja.
O meu peito violentamente arde…
Amante escravizado
Que se tortura até tarde…
Amante que não é amado.
E assim te amo de verdade.
Afrodite morena, por ti
Tão alto me fingi.
Queda dolorosa senti.
O meu orgulho quase perdi,
Por te amar puro e tão doente.
As tuas qualidades não esqueci,
Porque te vi transparente.
Não foram só palavras que me magoaram.
Foi o tom com que se soltaram,
E os gestos que me humilharam.
As prioridades com que me alvejaste.
A altivez com que esmagaste
Segredos que a contar não chegaste.
2-11-2007
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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