Oh, mar renovador!...
Estarás hoje poluído?...
Enxota com as tuas ondas o pútrido
Humano da tua poluição causador.
A tua calma estranha murmura…
A espaços o reflectido ameno céu
Despe sobre ti um sombrio véu
Que cai como a noite mais escura.
Amedrontas o «velho pescador»
Descrito na perfeição da dor.
Vingas-te do povo conquistador
Conquistando terra e impondo cor.
Saúdo-te mar, porém, mais sossegado.
No esplendor da bruma,
Renovando sempre espuma
Como o amante mais desejado.
«O velho e o mar»
14-11-2007
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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