quarta-feira, 30 de setembro de 2009

LUZES DA SOLIDÃO

Um ímpeto irresistível
De ser algo inconcebível
Faz sair de mim ininteligível
Um encanto visível.

O som de um antigo violino
Seduzindo uma mulher imaculada
Como uma pomba no desatino
De poisar na altura errada.

Sai da discoteca hipócrita
Abafando ruído, os teus prantos.
E entrega-me os teus encantos
Na taberna gótica.
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Violador que se auto seduz,
O sol despe a escuridão
Como uma adaga de luz.
Formam-se nuvens negras e nos
Dão por vezes luzes da solidão.







15-12-2007

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